Desporto

“Apesar de tudo, ficámos com a sensação de que poderia ter sido melhor”, diz treinador do Marítimo

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Declarações no final do encontro Marítimo- Benfica (1-1), da oitava jornada da I Liga portuguesa de futebol, disputado no domingo:

- Daniel Ramos (treinador do Marítimo): “Temos sempre a ambição de vencer. Tivemos uma soberana oportunidade, mas o Benfica também teve oportunidades e qualquer uma das equipas poderia ter ganhado.

O empate estava perigoso para ambas as equipas. Estamos satisfeitos por termos recuperado, depois de termos estado a perder.

Apesar de tudo, ficámos com a sensação de que poderia ter sido melhor. A nossa equipa nunca desistiu, nem deixou de acreditar. Temos um grupo muito competitivo, com um sentimento de entreajuda e com muita recetividade.

Os jogadores têm de entender que o todo é o mais importante e só assim é possível. Isso, por vezes, é difícil de assimilar. Reconhecemos o conjunto de limitações, que está presente no nosso jogo e isso faz de nós fortes.

Temos tido em casa, momentos de grande qualidade. O que nos tem faltado é uma maior consistência de comportamentos.

Não é fácil jogar contra o Benfica, mas tivemos momentos bons no jogo. Procurámos colocar a bola no chão e circular. Tivemos intensidade no jogo e capacidade de resposta, nos vários tempos do jogo”.

- Rui Vitória (treinador do Benfica): “Foi um jogo bem disputado, num terreno difícil, perante uma equipa muito difícil de bater. Entrámos fortes e fizemos um golo.

Tivemos uma postura correta, em relação aquilo que era a partida, perante uma equipa muito combativa.

Sofremos um golo, num tipo de lance que estávamos avisados, típico do Marítimo.

Noutro momento, e com outra lucidez e tranquilidade, teríamos aproveitado melhor as oportunidades e teríamos ganhado o jogo.

Temos agora 15 dias para melhor o que temos a melhorar. Jogamos em qualquer circunstância e condição, mas claro que queríamos um outro relvado, mas isso em nada mudou a nossa abordagem. Tivemos que a mudar sim, porque o jogo ficou mais combativo e disputado. Adaptamo-nos ao jogo.

O momento não é de confiança máxima e temos consciência disso.

(Bola que bateu no braço de um jogador do Marítimo na área) Há que entender qual o critério de mão na bola ou bola na mão. Há que acertar critérios.

(Não ter aproveitado o empate entre Sporting e FC Porto) Quereríamos ganhar, sem pensar nos outros.

Queríamos provar que o que se passou com o Basileia não corresponde ao valor da equipa”.