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Homem detido e acusado de homicídio na sequência de colapso parcial de prédio na Rússia

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As autoridades russas detiveram e acusaram por homicídio um homem que vivia no prédio de nove andares que desabou na quinta-feira na cidade de Izhevsk, capital da região central de Udmurtia, onde morreram pelo menos seis pessoas.

“Tendo em conta os primeiros resultados da investigação, incluindo o interrogatório a Alexandr Kopytov, foi aberto contra ele um processo penal por suspeita de homicídio”, disse, de acordo com a agência noticiosa Interfax, uma porta-voz do Comité de Instrução russo.

O suspeito é filho do dono de um dos apartamentos do prédio que foi determinado como o epicentro da forte explosão que deitou abaixo o edifício.

De acordo com as autoridades, o homem, de 27 anos, provocou uma explosão de gás motivada por “animosidade pessoal”, mas não adiantou contra quem seria.

“Vai ser ordenado um exame psiquiátrico ao detido, pois existem dúvidas sobre o seu estado mental”, segundo as mesmas fontes.

Pelo menos seis pessoas morreram na sequência da explosão, de acordo com os últimos dados fornecidos hoje pelas autoridades locais.

O ministério local das situações de emergência precisou, em comunicado citado pela France-Presse, que “o imóvel colapsou parcialmente cerca das 16:41 locais (12:41 em Lisboa).

Teme-se que 32 apartamentos tenham ficado destruídos.

As autoridades russas já tinham anunciado a abertura de um inquérito, tendo uma responsável da comissão de inquérito, Vera Filippova, indicado que a investigação admite ter-se tratado da explosão de uma botija de gás.

Incidentes desse tipo são comuns na Rússia, onde o gás de botija é frequentemente utilizado para cozinhar, escreve a Associated Press.