Cerca de 50.000 haitianos que vivem legalmente nos Estados Unidos poderão ser deportados, caso termine o “estatuto temporário de proteção” de que gozam desde o sismo de 2010, que devastou grande parte do seu país.

A administração Trump decidirá até 23 de maio se estenderá ou terminará o programa de privilégios.

O diretor norte-americano de cidadania e imigração já defendeu que o Haiti alcançou suficiente estabilidade para deixar de precisar de uma consideração especial no que toca às deportações.

Os líderes haitianos-americanos alertaram que o fim do “estatuto temporário de proteção” significará deportar donos de imóveis, donos de negócios e muitos outros que enviam dinheiro para as suas famílias, as quais enfrentam pobreza, uma epidemia de cólera e instabilidade política no país.

Democratas e republicanos estão a pressionar Trump para manter a sua promessa de campanha de ser um “campeão” para os haitianos.

A Associated Press noticiou na terça-feira que a administração norte-americana ordenou investigações sobre eventuais crimes cometidos por imigrantes do Haiti, quando que se prepara para decidir se eles podem continuar a participar no programa humanitário que os protege da deportação.