Madeira

Câmara do Funchal subscreve Pacto de Milão

Plano garante maior coerência às políticas contra a exclusão social

None

A Câmara do Funchal decidiu hoje, por unanimidade, subscrever o Pacto de Milão. Trata-se de um instrumento político que vai garantir “um fio condutor a uma série de trabalhos” que a autarquia já tem implementado ao nível da luta contra a exclusão social, a pobreza e a fome.

A decisão foi anunciada por Madalena Nunes, porta-voz da reunião de Câmara desta quinta-feira. A vereadora responsável pelas políticas sociais na Câmara do Funchal considera que se trata de um passo importante numa área que envolve diferentes programas relacionados com aspectos como a educação, a empregabilidade, a literacia financeira e da saúde, o desperdício alimentar ou as questões ambientais.

Sublinha Madalena Nunes que todo o trabalho já feito constitui uma forma de combate à exclusão social no sentido de garantir aos cidadãos uma melhoria de qualidade de vida “através de uma visão de direitos humanos”.

O Pacto de Milão “reconhece às cidades este trabalho fundamental para ajudar numa lógica de rede, como já fazemos com Instituições Particulares de Solidariedade Social, Juntas de Freguesia e algumas entidades governamentais”, acrescenta. Todo esse trabalho passa a ser feito agora de uma forma mais coerente e sustentada, disse ainda Madalena Nunes.

A vereadora revela também que a Câmara do Funchal é a primeira autarquia da Madeira a subscrever o Pacto de Milão.

Paralelamente a este tema, Madalena Nunes disse que um dos assuntos abordados na reunião de hoje foi a abertura do concurso para o preenchimento de 24 vagas no quadro municipal de bombeiros. E aproveitou para fazer um apelo aos eventuais interessados para que formalizem a sua candidatura. O concurso tem início hoje e estará aberto durante 12 dias úteis. Podem candidatar-se homens e mulheres com idades entre os 18 e os 25 anos.