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Museu de Arte Sacra do Funchal assinala Dia Internacional dos Museus

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O Dia Internacional dos Museus, celebrado a 18 de Maio em todo o mundo, será assinalado no Museu de Arte Sacra do Funchal (MASF) com um programa de actividades variado.

À semelhança dos anos anteriores, os ingressos serão gratuitos, incluindo o acesso à Torre varanda mirante do Museu, que passou a integrar o circuito do Museu em 2017, após intervenção de restauro do painel de azulejos e reabilitação do espaço.

Esta será também uma oportunidade para (re)visitar o Museu após a reintegração das obras da colecção permanente que estiveram no Museu Nacional de Arte Antiga entre Setembro de 2017 e Abril de 2018 e após a renovação museográfica do núcleo de ourivesaria do Museu.

O início das comemorações está marcado para a tarde de 17 de Maio através da inauguração da exposição ‘A Fábrica do Açúcar’ de Filipa Vanâncio. Testemunhos de uma Indústria’.

Conheça o Programa:

Concertos de guitarra clássica pelo guitarrista húngaro Sándor Mester

Das 13h30 às 14h e das 15h às 15h30 - 2.º piso do MASF

O guitarrista realizará dois breves concertos patrocinados pela embaixada da Hungria em Lisboa, um deles à hora do almoço. O repertório será composto por obras de compositores húngaros e portugueses: Balint Bakfark, Bela Bartok, Carlos Seixas e Alain Oulman, entre outros.

Abertura da Exposição A Fábrica do Açúcar’ de Filipa Vanâncio. Testemunhos de uma Indústria’.

18 de Maio - Sala de Exposições Temporárias do Museu de Arte Sacra do Funchal

A emblemática colecção de arte flamenga do Museu de Arte Sacra do Funchal é um testemunho vivo das encomendas artísticas realizadas durante a época áurea do açúcar na Madeira, entre o século XV e XVI.

‘A Fábrica de Açúcar de Filipa Venâncio. Testemunhos de uma Indústria’, com curadoria de Martinho Mendes, vem alargar a compreensão da história do açúcar no arquipélago, pondo em evidência outros indícios de uma produção que se manteve activa, muito para além da época de ouro. Desta forma, o MASF vai ao encontro do tema proposto este ano para o Dia internacional dos Museus: ‘Museus hiperconetados: novas abordagens, novos públicos’.

O corpo do trabalho em exposição foi apresentado pela primeira vez em 2008, na Quinta Palmeira, a partir da investigação plástica realizada pela artista em torno do engenho Harvey, por altura da celebração do centenário desta máquina industrial, retirada do seu funcionamento original na Fábrica Hinton.

A reposição da exposição, dez anos depois, surge amplificada através dos diálogos sugeridos com a apresentação de um conjunto inédito e diversificado de documentos de arquivo com diversas proveniências, que potenciam a compreensão da história da produção açucareira nos séculos XX e XXI. Ao mesmo tempo, a exposição apresenta-se como um projecto globalizante, impulsionador de novas abordagens e conexões, onde os principais interesses conceptuais e temáticos seguidos por Filipa Venâncio ao longo do seu percurso artístico, são reunidos e partilhados com os públicos do MASF, enquanto universo integrável nos caminhos da pintura contemporânea.

Filipa Venâncio

Nasceu no Funchal, Madeira, a 24 de Janeiro de 1965, onde vive e trabalha. É Formada em Artes Plásticas/Pintura pelo Instituto Superior de Artes Plásticas da Madeira em 1991. Organizou e integrou desde então em diversas exposições e projectos individuais e colectivos na Madeira, em Portugal Continental e nos Açores.

Está representada em algumas colecções públicas da Região como por exemplo, no Museu de Arte Contemporânea do Funchal (actual MUDAS. Museu de Arte Contemporânea da Madeira) no Museu Etnográfico da Madeira, no Centro Cultural

John dos Passos e em algumas colecções particulares em Portugal, Espanha, Reino Unido, Alemanha e Estados Unidos.