Bruno Melim considera "miserável" a tentativa da TAP de aplicar uma taxa extra
Bruno Melim fez a intervenção política semanal em que acusou a TAP de ser "um factor de divisão e discórdia" e não respeitar os portugueses que vivem nas regiões autónomas.
O deputado do PSD contestou a intenção das transportadora aérea nacional, uma empresa pública, de impor uma sobretaxa de 30 euros nos voos de e para a Madeira, no período do Natal. Uma intenção que acabou por não se concretizar devido aos protestos.
Uma empresa de transporte aéreo em que o Estado já "meteu mais de 1.000 milhões e euros" e que se comporta "como uma empresa privada" e procura "extorquir" os portugueses das regiões autónomas.
O PSD, lembra, "defendeu sempre a continuidade territorial" e destaca o subsídio social de mobilidade que permite que os madeirenses paguem apenas 59 euros (estudantes) e 79 euros (residentes) e, desde 2018, tem em vigor o programa Estudante Insular que "já permitiu às famílias madeirenses poupar 25 milhões de euros em adiantamentos".
No entanto, assume que os sociais-democratas não estão satisfeitos e querem que os madeirenses paguem apenas a sua parte nas passagens aéreas.
Em relação à sobretaxa que a TAP pretendia aplicar, Bruno Melim considera "miserável" e lembra que esta é a terceira vez, em 10 anos, que a empresa tenta aplicar esta medida.
O deputado garante que "o único partido que apresentou votos de protesto" foi o PSD e desafia os outros partidos a passarem "das entrevistas e dos posts no Facebook aos actos".