Mundo

Sessenta e cinco presos fugiram de cadeia da ilha de Margarita na Venezuela

Da fuga resultou pelo menos um morto e dois feridos

Foto Shutterstock
Foto Shutterstock

Sessenta e cinco presos fugiram de um centro de detenção preventiva na ilha de Margarita na Venezuela, originando um morto e pelo menos dois feridos.

Segundo o almirante Alexander Velasquez, chefe da zona militar de Nova Esparta, a fuga ocorreu pelas 04:00 locais (09:00 em Lisboa) na prisão da Polícia de Arismendi, em Assunção, na ilha turística venezuelana de Margarita, Estado de Nova Esparta (a nordeste de Caracas, capital do país), onde 159 pessoas estavam detidas.

Os presos feriram dois funcionários policiais, levando com eles diversas armas, munições, algemas, detetores de metal, lanterna e uma motocicleta propriedade de um polícia.

Durante a fuga um dos presos foi assassinado a tiro.

As autoridades investigam se houve “cumplicidade interna”, uma vez que “a porta principal foi aberta e os presos saíram”.

Entretanto, os familiares dos detidos concentraram-se junto da prisão, tendo manifestado aos jornalistas preocupação pela situação e denunciado alegadas condições de insalubridade daquele recinto e de sobrelotação do mesmo.

“A prisão não tem teto, muitos já morreram de fome e até há vermes. Além disso é uma base policial para 30 detidos e havia 150, o que tem ocasionado muitas doenças”, disse Taire Romero, mãe de um preso.

Alguns familiares denunciaram aos jornalistas que os polícias exigiam dólares a troco de permitir que recebessem alimentos e água.

Entretanto as autoridades locais apelaram à população para manter a calma e reforçaram a segurança.