Madeira

Paulo Cafôfo diz que o Governo Regional é uma “desilusão”

Vejo o vídeo com o excerto do discurso do candidato do PS-M às Regionais de 2019

O candidato do PS/Madeira à presidência do Governo Regional, Paulo Cafôfo, afirmou hoje que a região autónoma já não é a que os madeirenses querem e considerou que a palavra “desilusão” caracteriza o actual executivo social-democrata.

“A Madeira que temos agora e hoje não é a Madeira que nós queremos”, disse o candidato durante o jantar de Natal do partido, que reuniu cerca de 600 militantes e simpatizantes no Funchal, realçando que o governo liderado por Miguel Albuquerque está marcado pela falta de projecto político, de ideias e de trabalho pelas pessoas.

Paulo Cafôfo aconselhou, de resto, o chefe do executivo a olhar mais para a “folha da realidade” em vez da “folha da contabilidade”, referindo que a Região aparece com as mais altas taxas de desemprego, analfabetismo e abandono escolar, bem como com o maior risco de pobreza.

O candidato socialista considerou, no entanto, que a região autónoma vai mudar a partir do próximo ano, porque 2019 “vai ser o ano do PS”.

“O Partido Socialista vai ganhar a Madeira, mas quem vai [mesmo] ganhar a Madeira serão os madeirenses, serão os porto-santenses, porque bem merecem que tenhamos outra alternativa política e uma mudança na região e essa mudança vai acontecer já a 22 de setembro de 2019”, assegurou, referindo-se à data das eleições regionais.

Paulo Cafôfo destacou, ainda, a necessidade de “virar a página”, porque “o PSD não soube adaptar-se aos novos tempos” e aprovou um orçamento para o próximo ano que é “mais do mesmo”.

“O sucesso da autonomia depende do que formos capazes de fazer, porque acredito que a melhor forma de defender a autonomia é desenvolver esta terra e a autonomia é demasiado importante para ser uma arma de arremesso político, para ser um joguete partidário”, afirmou.

Paulo Cafôfo disse que o PS será o “fiel” de uma “autonomia responsável”, direccionada para a coesão e o desenvolvimento do arquipélago e que nunca vai pôr “madeirenses contra madeirenses”.