Madeira

“Governo Regional está empenhado no crescimento sustentável”, diz Susana Prada

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Na abertura do XI Congresso Internacional de Turismo, no Colégio dos Jesuítas, a secretária regional do Ambiente, Recursos Naturais e Alterações Climáticas, Susana Prada, disse que “o turismo é a peça chave do desenvolvimento económico e social da Região”.

“A sustentabilidade do sector exige a definição de estratégias transversais a diferentes áreas, dinâmicas e em constante valorização, atentas ao mercado e às suas tendências. O crescimento, por sua vez, exige inovação, empreendedorismo e investimento”, afirmou, acrescentando que “o Governo Regional da Madeira está empenhado no crescimento sustentável”.

No que toca à educação ambiental, Susana Prada afirmou que, “também neste ponto, a Região Autónoma da Madeira é exemplo nacional, liderando o número de galardões ‘Green Key’”.

“Este é um galardão internacional que promove o turismo sustentável, através do reconhecimento de estabelecimentos turísticos que implementam boas práticas ambientais e sociais, que valorizam a gestão ambiental nos seus estabelecimentos e que promovem a Educação Ambiental”, acrescentando que, em 2019, são 57 os estabelecimentos turísticos reconhecidos na Região, o que significa um crescimento de 128% em 4 anos.

A governante aproveitou, por isso, para dizer que “estes dados são a prova da crescente sensibilização dos empresários madeirenses sobre as questões ambientais, revelando, inequivocamente, que o desenvolvimento económico é compatível com o desenvolvimento sustentável”.

O presidente da Câmara Municipal do Funchal, Miguel Silva Gouveia, também marcou presença na iniciativa, tendo salientado, na ocasião, que o turismo é a principal actividade económica do Funchal”. Além disso, manifestou alguma inquietação pela situação actual do turismo na Região.

“Numa altura em que estamos a verificar um decréscimo no número de turistas que vêm à Madeira, preocupa-nos ver o crescimento potencial do número de camas nos hotéis, nos próximos anos temos 5 novas unidades hoteleiras que estão em previsão para a cidade do Funchal, e invariavelmente, a consequência será empurrar para fora do mercado aqueles que têm uma situação de competitividade diferente”, justificou.