Madeira

Chega propõe extinção do concelho do Porto Santo e criação de ‘Auto-Governo’

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Numa nota dirigida à imprensa, nesta dia 8 de Novembro, o partido Chega vem a público fazer um balanço dos “últimos desenvolvimentos políticos resultantes das mais recentes eleições” no que toca à Ilha Dourada e, no seguimento dos mesmos, propor a extinção do concelho do Porto Santo.

“Recentemente foi notória mais uma vez o descontentamento da população em relação ao Governo Regional liderado pelo PSD, que se fez notar nas urnas. Como resposta, o Governo resolveu ao abrigo (cínico) de querer dar mais atenção a ilha, musculou-se, e nomeou o vice do Governo para os assuntos da ilha e o ex-presidente da Câmara, de má memória, como o representante residente. Ou seja ‘mesmo que não concordem connosco vão ter de nos gramar’”, atira Miguel Tristão Teixeira.

“Por estas e outras tantas razões”, o seu partido propõe a extinção da câmara municipal e, consequentemente, do concelho, para, à semelhança de outras ilhas do espaço europeu, criar um “Auto-Governo”.

“Ou seja, as decisões tomadas, quer a nível nacional ou regional, terão de ter o acordo do Auto-Governo do Porto Santo”, explica o líder do Chega.

“Tal estatuto existe, como foi dito, em outros locais da Europa, como na vizinha canárias (Hierro, Gomera e Graciosa) onde estivemos recentemente a dar início ao estudo deste estatuto”, vinca, Miguel Tristão Teixeira, comprometendo-se a retomar o mesmo l”ogo no inicio de Janeiro”.

“A nossa posição nas duas últimas eleições na Ilha obriga-nos a uma grande atenção à população do Porto Santo e, por essa razão, não vamos desistir, a implementação de tal estatuto, independentemente de que via legal, é possível atingir. Passará no nosso ponto de vista sempre por uma consulta à população, ou seja, a um referendo local”, conclui.