Madeira

Cerca de duas centenas aderiram ao protesto contra aquacultura na Calheta

None

Foram cerca de duas centenas de manifestantes, um terço dos quais terão sido munícipes calhetenses, que aderiram ao protesto desencadeado pela Plataforma Azia – Anti Zona de Interresse Anti Zona de Interesse para a Aquacultura esta tarde junto à Maricultura tendo a particularidade ter juntado diversos dirigentes de associações ambientalistas como a Cosmos ou a Quercus e alguns rostos conhecidos da política madeirense, sobretudo do BE, do PS e do Chega.

Não foram vistos autarcas ou eleitos do PSD-M, embora já tivessem manifestado contra, a excepção foi mesmo Agostinho Gouveia, líder da bancada municipal dos social-democratas que chegou acompanhado de Manuel Vieira, um antigo vereador socialista e que prometeram não dar tréguas à expansão do projecto de aquacultura no município, inclusive com ameaça de avançarem com uma providência cautelar caso vá avante o negócio em regime de mar aberto.

De resto, foram muitas as palavras de ordem escritas em pequenos cartazes de cartão e até um caixão pintado a laranja simbolizando o enterro das jaulas, do CDS e do PSD, uma vez que lá continham estas siglas.

O protesto foi acompanhado de perto por agentes da PSP e da Polícia Marítima.