Madeira

CDU denuncia precariedade laboral na juventude

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A Juventude CDU realizou, esta quarta-feira, dia 4 de Dezembro, uma acção política para denunciar “a grande precariedade laboral” que existe ao nível da juventude na Região.

“Hoje a Juventude CDU está junto ao Call Center da MEO/ALTICE, para falar com a juventude que aqui trabalha. Na conversa com os jovens trabalhadores, constatamos que estes desempenham funções permanentes a contractos precários e renováveis de 15 em 15 dias, muitos destes jovens, com formação superior, são contratados através de empresas de trabalho temporário. Esta situação para além ser uma forma de exploração, comporta a um nível de insensibilidade para com os trabalhadores”, afirmou hoje no Funchal o dirigente nacional da Juventude CDU, Duarte Martins.

Os comunistas recordam que a MEO/ALTICE conta com mais de 350 trabalhadores no seu Call Center, “que não tendo nenhum de vínculo directo com a MEO/ALTICE, estão todos em regime de subcontratação em empresas subsidiarias de trabalho temporário, criadas para manter a ‘lei da selva’ e aumentar a precariedade”, como aliás confirmou a própria empresa em Agosto de 2018.

“Portanto, explora um esquema de subcontratação que faz explorar os seus trabalhadores e isto tem de deixar de acontecer”, vinca Duarte Martins. E reforça: “A precariedade laboral, também é a precariedade da vida; um jovem se não tiver um trabalho com direitos com um salário digno, não se pode emancipar e ter uma vida condigna, não poderá constituir família, comprar carro, a sua casa, finalizar os seus estudos, comprar as suas coisas, muitos até já fazem um tremendo esforço para poderem comer existe tanto mês para tão pouco salário”.

Face ao exposto, o dirigente da Juventude CDU apela “ao Governo Regional e ao Governo da República e ao próprio concelho de administração da MEO/ALTICE que tome iniciativa e que acabe de uma vez por todas estas explorações à juventude madeirense e porto-santense”.