Madeira

Carlos Pereira diz que é “urgente” o plano de contingência para o Aeroporto

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Carlos Pereira, deputado do PS-Madeira à Assembleia da República, defende que é urgente a criação do plano de contingência para fazer face aos constrangimentos causados pelo vento no aeroporto da Madeira.

A reacção do parlamentar socialista surge após as declarações do presidente da Associação Portuguesa de Agentes de Viagens e Turismo sobre o aeroporto da Madeira, no congresso que decorre no Funchal. No entender de Carlos Pereira, “o destino Madeira não melhora amplificando os seus pontos fracos. É óbvio que também não melhora sem actuação e soluções perante os tais pontos fracos, mesmo que possam ser conjunturais”.

A seu ver, “a situação da operacionalidade do aeroporto não precisa de proclamações daquela natureza, muito menos precisa da instalação da percepção que para melhorar a operacionalidade exige menos rigor com os níveis de segurança. Pelo contrário: segurança e operacionalidade têm de estar de mãos dadas”.

“De resto, desaconselho as afirmações políticas (às vezes emotivas) sobre segurança. Não é muito avisado nem sequer razoável. É um problema técnico, nunca administrativo, e muito menos político”, acrescenta o deputado.

Neste seguimento, para Carlos Pereira o plano de contingência é “urgente” no curto prazo, bem como “são necessárias obras no aeroporto do Porto Santo” e “acabar com aquela ligação paleolítica entre Porto Santo e Madeira, a qual não serve no quadro da lógica de contingência”.

Refere ainda que, “no longo prazo, é preciso analisar se esta temática dos ventos é estrutural (permanente), porque se chegarmos à conclusão que é (o IPMA e a ANAC têm de responder a esta questão) então o caminho é bastante mais complexo e tem de começar a ser trabalhado, o quanto antes, com ambos os governos”.

“Não há que ter medo de apontar para soluções disruptivas se a situação é estrutural”, remata.