Madeira

Calado diz que “todas as decisões estão a ser tomadas em conjunto” com a SDM

None

Porque o Centro Internacional de Negócios da Madeira (CINM) é “uma matéria extremamente importante”, o Governo Regional está a estudar um “plano b e um plano c” caso as regras do jogo se alterem, confirmou o vice-presidente do Governo Regional durante a audição às contas da Região, esta sexta-feira. Pedro Calado respondia à pergunta do deputado do CDS, Rui Barreto, que aproveitou o momento para esclarecer a “instabilidade” criada na sequência das notícias, avançadas pelo DIÁRIO nos últimos dois dias, sobre o novo modelo de concessão/exploração do CINM que está a ser estudado que e assenta numa parceria público-privada (manchete de quinta-feira).

Pedro Calado garantiu que “o processo está a decorrer como sempre decorreu até aqui” e que “aquilo que é falado, é falado até dentro da própria administração da Sociedade de Desenvolvimento (SDM). O vice-presidente afiança que as análises em curso são do conhecimento da SDM e não compreende a razão de um dos membros do Conselho de Administração manifestar uma opinião pública: “Tudo o que estamos a fazer é em conjunto. As decisões são tomadas em conjunto como não podia ser de outra maneira, e não houve alteração nenhuma em relação aquilo que era o nosso propósito”´. Recorde-se que na edição desta sexta-feira, Roy Garibaldi, do Conselho de Administração da concessionária do CINM, garante que desconhecia o estudo por completo e que a notícia não foi bem recebida na Sociedade de Desenvolvimento da Madeira. Roy Garibaldi acusou o Governo de “grande irresponsabilidade” ao criar “mais instabilidade” por ter mostrado vontade de alterar a parceria público-privada.

O vice-presidente do Governo Regional foi mais longe e atira que o que “cria cria instabilidade no Centro é, sabendo daquilo que está a ser feito e das negociações que estão a ser efectuadas na Comissão Europeia, publicamente tomar partido e vir com notícias deste género - essa sim que, na minha opinião, cria alguma instabilidade. Não o facto do Governo Regional estar a estudar várias hipóteses”.