Madeira

Bispo pede uma “comunidade de esperança”

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Na homilia que profere, hoje, na Missa de Acção de Graças e Te Deum, na Sé, D. Nuno Brás exorta os fiéis a não se contentarem em “olhar para trás”: “O passado, a história une-nos ao acontecimento único e irrepetível da encarnação do Verbo — aquele precisamente que celebrámos há apenas 7 dias e, por isso, olhar para ele é-nos indispensável; mas uma diocese que se limitasse a ver o passado e a realizar o seu balanço — que se contentasse em ser mera guardiã de património, seria uma comunidade sem esperança, não seria a Igreja de Jesus. Diante de nós, urgindo ao caminho, encontra-se o próprio Senhor, fim último do nosso peregrinar.

Estes momentos que os homens consagram como fronteiras, são meras realidades artificiais, que nos permitem tomar consciência do que somos: criados pelo amor divino à sua imagem e semelhança, vivemos no tempo, naquilo que é transitório, perecível e frágil, mas a caminho da eternidade”.

O Bispo do Funchal refere que “diante de nós surge um novo ano. Diante de nós surge uma imensidão de momentos de graça que urge aproveitar. Aos cristãos de Roma, o Apóstolo Paulo convidava: “Sabeis em que tempo vivemos: já chegou a hora de acordar, pois a salvação está mais próxima agora que quando abraçámos a fé. A noite avançou e o dia aproxima-se. Portanto, deixemos as obras das trevas e revistamo-nos da armadura da luz” (Rom 13,11-12). Que a fé nos dê a força e a coragem de viver desse modo o ano que está para começar”.