Madeira

Baixa taxa de desemprego na Madeira consolidada no 2.º trimestre nos 6,9%

No 1.º trimestre deixamos de ter a taxa mais alta do país, agora voltamos a ter a maior quebra trimestral homóloga

Foto Shutterstock
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A taxa de desemprego na Região Autónoma da Madeira voltou a sofrer uma diminuição, ainda que ligeira (-0,1 pontos percentuais), passando de 7% no 1.º trimestre para 6,9% no 2.º trimestre.

Além de já ter deixado de ter a taxa de desemprego mais alta do país no trimestre anterior, que passara a ser do Algarve (9,4%), desta feita repete-se algo que ocorrera nos primeiros três meses do ano (-2,1 pontos percentuais), voltamos a ter a maior quebra homóloga (-1,4 pontos percentuais) face aos 8,3% do 2.º trimestre de 2018.

Refira-se outro facto: desde o 1.º trimestre de 2013, quando se atingiu o máximo histórico no desemprego, período no qual quase um em cada cinco madeirenses declarava não ter trabalho (19,8% de taxa de desemprego), até ao último trimestre, regista-se uma quebra de 12,9 pontos percentuais.

No entanto, continuamos com a taxa de desemprego acima da média nacional, 6,3%, valor na qual, diga-se, apenas duas regiões figuram, Norte e Centro.

Segundo os dados divulgados esta manhã pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) e também pela Direcção Regional de Estatística, esta apontando a números mais concretos, “a estimativa da população desempregada, 9,5 mil pessoas, diminuiu face ao trimestre homólogo (-1,7 mil; -15,1%) e face ao trimestre anterior (-0,3 mil; -2,4%)”, sendo que a população empregada situou-se nas 128,9 mil pessoas, “o que reflecte um acréscimo homólogo de 4,2% e um decréscimo trimestral de 0,2% (+5,1 mil de variação homóloga e -0,2 mil de variação trimestral).”.

Assim, a nível nacional, “no 2.º trimestre de 2019, a taxa de desemprego foi 6,3%, inferior em 0,5 pontos percentuais (p.p.) à do trimestre anterior e em 0,4 p.p. à do trimestre homólogo de 2018”, o que revela que os dados da Madeira estão a progredir no sentido de acompanhar o passo nacional, tendo estado durante alguns anos ‘descompassado’.

Já “a população desempregada, estimada em 328,5 mil pessoas, diminuiu 7,1% (25,1 mil) em comparação com o trimestre anterior e 6,6% (23,3 mil) em relação ao 2.º trimestre de 2018”, acrescenta o INE aos dados do país. “Na população empregada (4,916,7 milhões de pessoas) foi observado um acréscimo trimestral de 0,7% (36,5 mil) e um acréscimo homólogo de 0,9% (42,6 mil)”.

Ainda assim, “a taxa de desemprego de jovens (15 a 24 anos) situou-se em 18,1%, tendo aumentado 0,5 p.p. em relação ao trimestre anterior e diminuído 1,3 p.p. relativamente ao homólogo”, sendo que “a proporção de desempregados à procura de emprego há 12 e mais meses (longa duração) foi estimada em 53,1%, mais 6,3 p.p. que no trimestre anterior e mais 0,8 p.p. que no homólogo”, resume o INE.