Madeira

Atalaia esteve quatro dias sem acesso aos processos clínicos dos utentes

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O Atalaia Living Care, que é, na prática, uma mistura de lar com cuidados continuados gerido pelo SESARAM, esteve quatro dias sem acesso aos processos clínicos dos utentes. O problema vigorou entre meados na semana passada e sensivelmente as 17 horas de ontem, por coincidência, uma hora depois de o DIÁRIO pedir informações ao SESARAM sobre o sucedido.

De acordo com o relato, que nos foi feito por profissionais, o Atalaia esteve sem acesso electrónico aos processos clínicos dos utentes. Na prática, isso fez com que de um momento para outro, ao que nos garantiram, sem qualquer aviso ou preparação prévios, os enfermeiros e até médicos tenham deixado de ter acesso a informações como medicação, notas médicas, análises, exames... Uma situação que além de incómoda, implicou riscos acrescidos para os utentes. Não existem processos em papel para compensar.

Para minorar os efeitos do problema, os profissionais que prestam serviço no Atalaia optaram por contactar colegas, que estavam noutros estabelecimentos do SESARAM. Estes acediam aos processos e davam algumas indicações, naturalmente, aumentando a margem para a existência de erro.

O pedido de informação ao SESARAM foi enviado, ontem, poucos minutos antes das 16 horas. Por volta das 17 horas, o problema foi resolvido.

Como, até ao momento, não obtivemos qualquer esclarecimento, por parte do SESARAM, está por saber a que se deve o problema, de quem foi a responsabilidade e o que implicou resolver a situação.