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Festival de Bandolins da Madeira apresentado esta manhã no Baltazar Dias

O evento conta, pela primeira vez este ano, com uma orquestra de bandolins internacional, a Orquestra Claudio e Mauro Terroni

A apresentação do Festival contou com a presença de Norberto Cruz, Teresa Brazão e Miguel Silva Gouveia. Foto DR
A apresentação do Festival contou com a presença de Norberto Cruz, Teresa Brazão e Miguel Silva Gouveia. Foto DR

Teve lugar, esta manhã, no Teatro Municipal Baltazar Dias, a apresentação do 4.º Festival Internacional de Bandolins da Madeira, que decorre no próximo fim-de-semana, numa organização da Associação de Bandolins da Madeira. O destaque da edição deste ano recai nos dois concertos internacionais agendados para cada um dos dias do Festival. No sábado, a partir das 21 horas, sobe ao palco do Baltazar Dias o trio feminino russo ‘Dom Ra’, formado pelas artistas já muito premiadas Tatiana Nenasheva, Olga Kosheleva e Anna Sedinina. No domingo, no mesmo horário, será a vez da actuação da Orquestra Claudio e Mauro Terroni, uma composição de 25 elementos. Juntam-se aos artistas internacionais os músicos de várias associações regionais de vários pontos da Ilha, que dão forma ao 34.º Encontro Regional de Tunas e Orquestras de Bandolins da Madeira.

Norberto Cruz, director artístico do Festival, fez questão de salientar que a vinda deste naipe de artistas internacionais só é possível graças ao apoio das entidades públicas, nomeadamente o Governo Regional e a Câmara Municipal do Funchal.

Teresa Brazão, directora regional da cultura, destacou a importância de iniciativas deste género no enriquecimento da oferta cultural da Região, não só para um público local, mas também para os turistas que nos visitam, enfatizando um nicho específico de turismo cultural, argumentos que justificam o apoio dado à iniciativa. A governante não deixou de destacar o potencial de crescimento do Festival.

Já anfitrião Miguel Silva Gouveia, referindo-se ao “amadurecimento e emancipação” da iniciativa, vê na sua internacionalização crescente uma prova da sua qualidade, para a qual contribuem todas as associações regionais de vários pontos da Ilha que promovem o ensino dos cordofones, em especial dos bandolins. Para o edil, é inegável “o efeito multiplicador” do evento, sendo claro que o Funchal fica a ganhar “enquanto cidade promotora de experiências, diversificando a oferta cultural”, numa oferta complementar ao conjunto de opções que já são disponibilizadas. Argumentos que levam o presidente da Câmara do Funchal a acreditar que o retorno que a cidade obtém é muito superior ao investimento feito pela autarquia.