JPP aponta "cansaço" pelos 50 anos de poder PSD na Calheta
O candidato do Juntos Pelo Povo (JPP) à presidência da Câmara da Calheta, Basílio Santos, aponta sinais de desgaste na governação social-democrata, acusando o PSD de viver de "auto-elogios" sem correspondência na realidade.
"São evidentes os sinais de cansaço de 50 anos do mesmo partido a dominar os destinos da Calheta", afirmou, sublinhando que o concelho continua a enfrentar problemas estruturais por resolver.
"A autarquia PSD não tem planeamento, projectos nem ideias novas”, acusou, antes de elencar as obras fundamentais que continuam por concretizar. "Como é a consolidação da escarpa da marginal; no Arco da Calheta há problemas graves ao nível do saneamento básico e falhas no abastecimento de água potável; é igualmente prioritária a construção do emissário para a Estação de Tratamento de Águas Residuais da Calheta, obras de melhoramento da estrada Serra d’Água-Arco da Calheta e o Centro Cívico da Ponta do Pargo apresenta-se degradado, com infiltrações, zonas exteriores em risco de queda e um estacionamento transformado em estaleiro", sublinhou.
O JPP tem um projecto para por fim à inércia que tomou conta do PSD. Os calhetenses podem contar com rigor orçamental, contas certas, controlo da receita e uma correta gestão das despesas Basílio Santos, candidato do JPP à Calheta
O candidato à presidência da Câmara da Calheta constatou ainda que há "uma profunda divergência entre o desempenho orçamental da gestão autárquica do PSD, a realidade e os auto-elogios dos seus principais responsáveis".
Basílio Santos esteve a analisar os cinco últimos orçamentos da Câmara PSD e retirou as seguintes conclusões "Em cinco anos, o orçamento passou de 11 milhões de euros para 24 milhões; o valor total dos cinco orçamentos soma 99 milhões de euros; o orçamento de 2024 apresenta um resultado líquido negativo na ordem dos 247 mil euros".
"Como é que isto acontece com uma Câmara que não desenvolveu obras municipais relevantes?", questionou. "Pelo que se vê, houve dinheiro, mas não há obra, o que temos é um saldo negativo que tem de ser explicado", frisou.