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Participantes em palestra sobre a Palestina defendem em Lisboa fim do financiamento a Israel

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Representantes da sociedade civil defenderam esta sexta-feira à noite numa sessão pública pela Palestina que a comunidade internacional deve parar de financiar Israel e por fim ao "genocídio" e ao "fanatismo".

"Enquanto Israel continuar a ser financiado, armado e normalizado pela comunidade internacional o genocídio não terá fim, disse a palestiniana e professora da Universidade Nova Dima Mohammed.

Para aquela imigrante palestiniana, é preciso "acabar com todo comércio de armas com Israel e suspender toda a cooperação militar e de segurança" com o Estado judaico.

E referiu que há quem invista "em empresas que dão lucro com a destruição".

Já o vice-presidente do Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente (MPPM), Carlos Almeida, defendeu que o reconhecimento da Palestina deve vir acompanhado de uma atitude política.

"Se este reconhecimento não for acompanhado de uma outra atitude política e de uma política concreta, que vá no sentido do apoio ao povo palestino, do isolamento internacional de Israel e da responsabilização do governo de Israel, continuaremos, a enganar o povo palestino e a semear ilusões", sublinhou o ativista pela causa palestiniana.

A escritora e conselheira de Estado, Lídia Jorge, não esteve presente, mas enviou um vídeo, em que disse que o "fanatismo venceu no mundo".

"O fanatismo venceu em Gaza na palestina em Israel, na Palestina, nos Estados Unidos, na Europa e à volta do mundo todo", disse a escritora, considerando que é preciso por fim a isto e ao "genocídio" em Gaza.

Os partidos de esquerda, como o Partido Socialista, o Bloco de Esquerda, Partido Comunista Português e o Pessoas Animais e Natureza (PAN), também presentes na sessão, pediram uma posição mais ativa da Europa e alguns defenderam sanções a Israel.