Quando for presidente

Decreto lei 54 regime jurídico da educação em Portugal a promoção da igualdade na mediocridade.

38 % dos alunos que chegam ao ensino superior transportam um grave grau de analfabetismo, escrita e leitura pobres e muito mais grave podem saber ler e escrever, mas são analfabetos funcionais ou seja são incapazes de interpretar.

Não entendo quando vejo os políticos e os ministros de educação se debruçarem sobre os problemas da educação como sendo o início das aulas, a colocação de professores para os pais ficarem descansados que as crianças ficam com dono.

Não entendo como o decreto lei 54 foi aprovado fazendo com que os professores fiquem com a responsabilidade de passar de ano, doa a quem doer alunos incapazes, preguiçosos, desinteressados, burros, ignorantes, rebeldes, mal-educados, porque se não o fizerem, é o professor que falhou e que será avaliado.

Um aluno para ser retido (palavra fofa de ser chumbado que não se pode dizer) a escola tem de esgotar todas as possibilidades pedagógicas, de planos de apoio individual, docentes dedicados ao aluno, apoio psicológico com um manancial de recursos e meios inexistentes.

No caso de um aluno ser retido no ano seguinte já não o poderá ser porque até os professores tem receio de os reter tal é o número de justificações exigidas para que isso aconteça

A culpa não é dos alunos, muito menos dos professores, a culpa é de um país a fingir que finge ser um país a criar uma geração de elite.

Finge o parlamento, fingem os governos, fingem os Presidentes da República, fingem os pais que os filhos estão numa escola para formar seres capazes.

E agora a IA... felizmente veio a salvação e está tudo bem, não precisamos usar a mente, nem saber ler, nem escrever, nem interpretar, temos as máquinas para o fazer por nós e nos reduzir a anémonas assexuadas, hermafroditas e capadas de consciência.

Com o fim da segunda Guerra Mundial e com o feliz aparecimento da Sociedade dos Direitos muitas foram as conquistas positivas, e muitas também as aberrações civilizacionais, as identidades de género, a adopção de crianças por casais homossexuais, os exércitos com Oficiais de Género, e as políticas de inclusão onde metem no mesmo saco, ao mesmo ritmo e nas mesmas condições os génios e os homunculus imbecilus, tentando a todo o custo só por parecer bem que o mais fraco jogador do Maria da Fonte seja igual ao Cristiano Ronaldo.

A inclusão é dar um ensino especial a uma pessoa especial e integrá-la no mercado de trabalho a um ritmo próprio para as suas capacidades. Desta forma permitindo aos bons alunos progredirem a um ritmo também próprio das suas capacidades não os prejudicando obrigando-os a acompanhar o ritmo dos menos capazes.

A Sociedade dos direitos matou a sociedade dos deveres e essa tem de ser recuperada.

A igualdade na mediocridade faz com que tenham entrado em medicina alunos com media de 14, saberão interpretar a frase:

Cada macaco no seu galho.

Um país nivelado na mediocridade tem os macacos todos no parlamento no mesmo galho e o único que se destaca num galho superior é o Presidente que vai a abertura do ano lectivo tirar umas selfies em prol da inclusiva mediocridade.

Eu Pedro Tinoco Faria acrescento após comentário valioso de um treinador de bancada, este texto venha a ter algumas faltas de pontuação, fraca articulação frásica, erros ortográficos, algo não digno de um futuro Presidente.

Sou mesmo assim, escrevo rápido, raramente corrijo o que escrevo, sem acentos, pontuação, sem uma construção de frases cuidada, mas sei onde estão os erros, consigo identifica-los, não tenho é pachorra para picuinhas que preferem criticar a ver a big picture.

A. J. Ferreira