Reembolso do IRS e confusões
O atual governo e quanto a mim bem, reduziu as taxas e promoveu alterações na retenção do IRS evitando assim que os contribuintes continuassem a financiar o Estado através de uma retenção indevida e excessiva do referido imposto.
Há quem por ignorância ou má-fé tente confundir os contribuintes menos informados acenando com o facto de no próximo ano em função dessa menor retenção fruto do ajustamento efetuado, os contribuintes irem receber reembolsos inferiores aos que costumavam receber.
Torna-se óbvio que se agora os descontos para o IRS estão muito mais aproximados do valor correto que cabe a cada um e não são empolados ao contrário do que aconteceu nos últimos anos, o que se reflete no ordenado/pensão, obrigatoriamente o valor do eventual reembolso terá de ser menor e o ideal até seria que fosse zero, pois isso significaria que o valor do imposto cobrado não teria sido excessivo prejudicando o contribuinte.
Por isso só por ignorância, má-fé ou por não saber fazer contas é que se pode confundir a diminuição do valor do reembolso como se isso representasse um aumento no valor do IRS cobrado, quando é precisamente o contrário que acontece em virtude do Estado cobrar menos imposto e reduzir a retenção do mesmo.
Não se percebe em que é que isto “afugenta os cidadãos a serem cumpridores” a menos que se entenda e nesse caso mal, que os reembolsos são uma espécie de benesse/subsídio do Estado aos cidadãos o que é de todo errado, já que os reembolsos são apenas e só a devolução do dinheiro dos contribuintes que o Estado cobrou a mais indevidamente e quanto maior for o seu valor, maior será a espoliação do dinheiro dos cidadãos.
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