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Madeira

Processo de canonização de Mary Jane Wilson iniciou-se há 34 anos

‘Canal Memória’ ruma a 1991

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A abertura oficial do processo de canonização da irmã Mary Jane Wilson teve início há precisamente 34 anos, com uma cerimónia decorrida na igreja de São Pedro e presidida pelo bispo da Diocese do Funchal, D. Teodoro de Faria. O postulador da causa era o pe. Juan Folgera. Os grandes objectivos da Diocese passavam pela beatificação e posterior canonização de Maria de S. Francisco.

O processo tinha assim início no Funchal com a criação de um tribunal que iria analisar toda a documentação sobre a vida e a obra da religiosa, para criação de um dossier que, posteriormente, seria encaminhado para o Vaticano.

O primeiro passo era dar conta da “virtude heróica”, que então ia valer a beatificação e posterior canonização. Além de testemunhas, que tinham contactado de perto com a irmã Mary Jane Wilson, havia ainda muita documentação para ser analisada.

Já em Roma, o processo seria entregue à Congregação dos Santos para análise para aferir se, efectivamente, está provada a “virtude em grau heróico”, ou seja, se sacrificou a sua vida em benefício de outrem.

Mary Jane Wilson era natural da Índia, mas fixou residência na Madeira em 1881, onde desenvolveu actividades junto das comunidades mais desfavorecidas. Foi a fundadora das Irmãs Vitorianas.

Este processo foi encerrado a 30 de Abril de 1993, seguindo então para Roma. Em fins de Abril de 1999 terminou a primeira fase do processo romano com a publicação da ‘Positio’. A 2 de Maio de 2012 os teólogos pronunciaram-se favoravelmente acerca do processo e a 1 de Outubro de 2013 os cardeais. A 9 de Outubro de 2013, o Papa Francisco assinou o Decreto que reconhece as virtudes heroicas e proclama “Venerável” a Irmã Maria de São Francisco Wilson.