CEE aos olhos de um pessimista UE

Tentando preparar mais uma das já muitas publicações a que fico grato ao DN-Madeira que desde 2017 permite-me expressar livremente a minha opinião, ouvia na rádio, minha companheira de viagem quando no carro, a informação da efeméride dos 40 anos de adesão de Portugal à então CEE hoje UE. Com alguma nostalgia ouvia a banda dos GNR que em 1982 editaram o seu single Portugal na CEE e que dizia: na rádio, na TV, nos jornais quem não lê, Portugal na CEE. A conversa da rádio reproduziu as entrevistas aos cidadãos que na sua maioria nada sabiam sobre o que era nem de que se tratava, no dia em que o então Primeiro-ministro Mário Soares em 12 de Agosto de 1985 assinava o tratado de adesão. O que torna caricata a situação é que passados 40 anos a grande maioria dos portugueses continuam sem saber o que é, de que se trata e para que serviu! Porque a Liberdade e a democracia até então implementada neste país nunca quis saber a opinião dum povo que nunca lhe incutiram a vontade de serem verdadeiros democratas, de serem ativos e participativos no que a decisões sobre o futuro da nação visto que o sistema queria implementar um regime sob o manto da ilusão democrática numa ditadura de oligarcas que sequestraram a democracia, legalizaram o roubo e institucionalizaram a corrupção. Os “arautos da democracia” nunca tiveram a coragem de: primeiro formar cidadãos para a democracia e traze-los a participar na evolução da mesma, criaram uma «Constituição da República» à revelia desse mesmo povo e à medida das suas necessidade e dos seus propósitos debaixo da bandeira de slogans como #O povo é quem mais ordena# mas nunca tiveram sequer a coragem de saber se esse povo estaria em consonância com a carta magna da república, com a adesão à CEE e tantas outras questões onde esse mesmo humilde povo foi, é e continua a ser ignorado. Vendeu-se a ideia que tudo viria por bem e pelo progresso da nação, andam há anos a projetar um novo aeroporto para Lisboa, e construíram-se autoestradas onde nem carros passam. Destruiriam as indústrias básicas e subjugaram-nos à dependência externa onde neste momento Portugal importa 73% dos alimentos que consome (dai ser essa a contribuição para o défice da nossa balança de pagamentos, em troca de serviço para o turismo (consumir em Portugal aquilo que eles produzem nos seus países de origem), com o grau de risco que isso acarreta. Exportamos mão de obra qualificada paga com os dinheiros dos impostos do povo e importamos quase 2 Milhões de imigrantes, muitos deles criminosos cadastrados, oriundos de países que nada tem a ver com a nossa cultura e a nossa maneira de viver, povos que não sabem o que é liberdade e democracia, com culturas e religiões repressivas nos seus países de origem, subjugando-nos à vassalagem de uma UE que criou mecanismos onde a nossa soberania está hipotecada, onde mais de 60% das leis têm de passar pelo parlamento europeu eleito sob o manto das elites e dos interesses de clãs muito suspeitos. Porque será que esta democracia (poder do povo), que teima em dizer que o povo é quem mais ordena, que insiste em «vender» a ideia de liberdade onde uns quantos iluminados e espertalhaços se aproveitam da simplicidade, ingenuidade e passividade dum povo para destruir os sacrifícios do passado, a nação e aniquilar a esperança dum povo que se submete a todos os sacrifícios. Teve de levar com 48 anos de regime Salazarista para com esse esforço repor os erros e calamidades da I República, agora volta de levar com 51 anos de “ditadura democrática” onde é-lhe imposto um Socialismo pelo “Preâmbulo da Constituição” e criar um país em avançado estado de decomposição. Quem tem medo da voz do povo? quem não permite que esse povo se manifeste na reposição da autêntica democracia? Porque não perguntar (referendar) o que é que os portugueses querem realmente para Portugal? Quem são os que realmente teimam e condicionar e acorrentar a Liberdade? Chegou a hora do povo acordar e com coragem Mudar Portugal!

A.J. Ferreira