Confiança alerta para gravidade da detenção de trabalhador da CMF
A Confiança considera "de extrema gravidade a operação realizada, na passada quinta-feira, 7 de agosto de 2025, nas instalações do Departamento de Ambiente nos Viveiros, que motivou bastante apreensão entre os funcionários e que culminou com a detenção, por autoridade policial, de um trabalhador da Câmara Municipal do Funchal que alegadamente transportava e traficava substâncias estupefacientes numa viatura municipal".
Trabalhador da CMF detido com droga e dinheiro
Um homem na casa dos 50 anos, funcionário da Câmara Municipal do Funchal, foi detido na última semana pela Polícia de Segurança Pública por tráfico de estupefacientes.
Através de uma nota de imprensa revela que, "segundo informações que a Confiança procura confirmar, na posse do trabalhador e no interior da viatura afecta ao Departamento de Ambiente, apreendida e posteriormente libertada, terão sido encontrados diversos tipos de droga e vários milhares de euros em numerário". Estes relatos, prossegue, "apontam ainda que a actividade criminosa alegada teria como um dos pontos de actuação ruas do centro histórico da cidade do Funchal".
Para a Confiança, acrescenta, "é inadmissível que a Câmara Municipal do Funchal, entidade que tem a obrigação de ser exemplo, seja alvo de uma operação que alega a utilização de meios municipais para o tráfico de droga, particularmente quando o executivo furta-se a apresentar explicações remetendo-se ao silêncio sobre o assunto". No seu entender, "trata-se de mais uma machadada na já depauperada credibilidade deste executivo PSD, que deve explicações urgentes aos funchalenses".
Diz ainda que, na próxima reunião de Câmara, a Confiança exigirá ao executivo municipal que esclareça publicamente "se confirma a ocorrência da operação e detenção; qual o vínculo funcional e as funções desempenhadas pelo trabalhador em causa; se existem mais trabalhadores ou meios municipais envolvidos neste processo e que medidas preventivas e/ou disciplinares já foram adoptadas pela autarquia".
Por fim, refere que "a confiança dos cidadãos nas instituições municipais exige respostas rápidas, transparentes e inequívocas".