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Explicador Madeira

Saiba como preparar o kit de sobrevivência e o que fazer em caso de catástrofe

Rádio a pilhas, estojo de primeiros socorros, garrafas de água e comida enlatada podem fazer a diferença em caso de apagão, sismo, tsunami ou inundações.

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Um apagão de energia eléctrica, um sismo ou uma inundação podem, em segundos, gerar constrangimentos mais ou menos graves e comprometer as comunicações durante horas ou dias. É, por isso, importante, ter um kit de sobrevivência com objectos e produtos simples, que muitas vezes estão esquecidos nas gavetas dos quartos, na despensa ou na garagem, mas fazem diferença em situações-limite.

Saiba como preparar uma mochila para situações de emergência e veja o que fazer em caso de catástrofe, com a ajuda da DECO PROteste.

O que incluir no kit de sobrevivência

Escolha uma mochila de um material resistente para guardar comida e bebidas para três dias, no mínimo. Verifique com regularidade a data de validade dos alimentos e substitua-os, se necessário. Escolha comida que não precise de ser cozinhada. Evite os alimentos salgados, para diminuir a necessidade de beber água (pode ser escassa nestas situações). Inclua também um estojo de primeiros socorros e alguns objectos de segurança.

Se possível, guarde a mochila perto da saída de casa (num armário do hall, por exemplo) e informe a família sobre esse local. A mochila deve estar equipada com:

garrafas de água;

géis energéticos (dos que se usam em actividades desportivas), bolachas e chocolates;

comida enlatada (atum, salsichas, leguminosas, papas de bebé para os mais novos, etc.) e comida para os animais de estimação;

apito, caso seja preciso sinalizar o local onde está;

manta de aquecimento;

canivete multifunções e isqueiro;

alguns metros de corda (dê preferência ao material paracord, que é leve, resistente e ajuda a imobilizar fracturas ou prender objectos);

rádio a pilhas. Em caso de emergência, as autoridades comunicarão com as populações através deste meio;

pequena lanterna a pilhas;

pilhas de substituição;

relógio que não precise de ser carregado na corrente. O mais provável é não haver electricidade em caso de catástrofe natural;

comprimidos de purificação de água, à venda em lojas de desporto outdoor ou na net;

algum dinheiro, em notas e moedas;

cópia do cartão de cidadão de toda a família;

kit de primeiros socorros.

O que incluir no kit de primeiros socorros

Compressas, ligaduras, luvas descartáveis, pensos, adesivos, tesoura, pinça, agulhas e alfinete-de-dama; estes objectos ajudam a fazer curativos.

Pequeno frasco de água-oxigenada, um anti-séptico (como iodopovidona, presente no Betadine), para desinfectar as feridas, e soro fisiológico para os olhos.

Anti-inflamatórios, como ibuprofeno e ácido acetilsalicílico.

Antidiarreico.

Termómetro, lenços de papel, toalhitas e cotonetes.

Embalagem extra dos medicamentos de toma regular (por exemplo, para a hipertensão, diabetes, etc.).

Máscaras cirúrgicas (três ou quatro unidades por membro da família).

Sismo: o que fazer e como proteger-se?

Atravessado por duas placas tectónicas, nas regiões da Grande Lisboa e do Algarve, Portugal Continental não está imune a um tremor de terra. Os Açores são outra zona de risco. Também não podemos descartar a ocorrência de tsunamis, inundações e desabamentos. É importante saber o que fazer em caso de sismo e garantir protecção com um seguro. A cobertura de fenómenos sísmicos tem um âmbito alargado, que cobre danos resultantes de tremores de terra, erupções vulcânicas e maremotos.