A campanha eleitoral do Bloco de Esquerda na Madeira, liderada por Roberto Almada, destacou-se pela sua ousadia, foco nas necessidades reais da população e uma mensagem clara: “O Bloco Faz Falta”. Este slogan, forte e directo, sintetizou a essência da candidatura — um apelo à mudança, à justiça social e à defesa intransigente dos direitos dos madeirenses e porto-santenses.
O Bloco Faz Falta… Para garantir justiça
Porque segundo os bloquistas a Madeira vive um momento de desigualdades profundas. As rendas dispararam, os salários não acompanham o custo de vida e os serviços públicos enfrentam dificuldades que penalizam sobretudo os mais vulneráveis. Foi com esta realidade em mente que o Bloco de Esquerda avançou com propostas concretas e corajosas, provando que a política pode — e deve — ser um instrumento para melhorar a vida das pessoas.
Roberto Almada, com a experiência de quem conhece a Madeira, colocou na linha da frente os temas que realmente importam. Durante a campanha, não hesitou em afirmar que “sem o Bloco, as vozes que defendem os trabalhadores, os pensionistas e os jovens ficam caladas”. Por isso, o lema “O Bloco Faz Falta” foi sendo proferido, lembrando que só com uma força política comprometida com a mudança é possível construir uma Madeira melhor.
O Bloco Faz Falta… Para resolver a habitação
A especulação imobiliária tem afastado muitas famílias madeirenses das suas terras e das suas raízes. Jovens são forçados a emigrar, idosos são empurrados para situações de insegurança habitacional e os trabalhadores enfrentam rendas incomportáveis. Para enfrentar este drama, o BE apresentou uma proposta clara: impor tectos máximos ao preço das rendas e reservar 25% das novas construções privadas para habitação a preços controlados.
“O Bloco faz falta para garantir que ninguém é expulso da sua casa só porque não consegue acompanhar a especulação imobiliária”, afirmou Almada num dos momentos mais marcantes da campanha. A habitação foi, assim, um dos principais pilares do projeccto bloquista para a Madeira.
O Bloco Faz Falta… Para defender os trabalhadores
Os funcionários públicos da Madeira perderam anos de serviço devido ao congelamento imposto durante o período da ‘troika’. O Bloco de Esquerda fez desta injustiça uma bandeira, defendendo a recuperação integral desse tempo. “Quem dedicou anos da sua vida ao serviço público merece ver esse esforço reconhecido”, sublinhou Almada.
O BE também exigiu o fim da precariedade laboral e a valorização dos salários, alertando que muitos trabalhadores na Madeira continuam presos a vínculos instáveis que comprometem o seu futuro. “O Bloco faz falta para que os trabalhadores tenham uma voz firme e determinada na defesa dos seus direitos”, reforçou o candidato.
O Bloco Faz Falta… Para proteger os Serviços Públicos
A Madeira precisa de um Serviço Regional de Saúde eficiente, capaz de dar resposta às necessidades da população. Durante a campanha, Almada denunciou o subfinanciamento crónico do sector e apontou o caminho: investir mais na saúde pública e garantir que ninguém fica para trás no acesso aos cuidados médicos.
“Sem o Bloco, quem vai lutar para que as listas de espera na saúde deixem de ser uma sentença de sofrimento?”, questionou Almada, destacando que a defesa de serviços públicos de qualidade é uma prioridade incontornável para o partido.
O Bloco Faz Falta… Para combater a corrupção
Numa região onde metade dos membros do governo regional enfrenta investigações por suspeitas de corrupção, o Bloco não teve receio de apontar o dedo aos interesses obscuros que capturam o poder. Roberto Almada apresentou uma proposta ambiciosa para implementar um regime de incompatibilidades e impedimentos na política regional, garantindo que os detentores de cargos políticos não possam beneficiar directamente de decisões que favoreçam os seus negócios.
“O Bloco faz falta para acabar com os privilégios e devolver a política às pessoas honestas e empenhadas na causa pública”, defendeu Almada, desafiando os madeirenses a escolherem um futuro mais transparente e digno.
O Bloco Faz Falta... Para defender os madeirenses
Num arquipélago com uma identidade forte e uma cultura rica, o Bloco de Esquerda sublinhou a importância de proteger o património natural e cultural da região. Propostas para combater a destruição ambiental e assegurar o turismo sustentável foram colocadas na agenda, sempre com o foco na defesa da Madeira como casa de quem nela viver. “O Bloco faz falta porque é preciso proteger o que é nosso — e garantir que a Madeira não é só um postal bonito, mas uma terra de oportunidades e qualidade de vida para todos”, afirmou Almada.
No dia das eleições, o apelo era evidente: votar no Bloco não era apenas uma escolha política — era uma decisão em defesa da dignidade, da justiça e da Madeira que todos querem construir. Porque, afinal, “O Bloco Faz Falta”.
Domingo saberemos se os eleitores realmente pensam que se faz falta mesmo.
A frase mais ouvida: "Força. Vocês fazem falta na Assembleia. Os outros são muito 'moles'."
O melhor momento: Quando Catarina Martins, antes de entrar no Mercado dos Lavradores, dizia ter algumas amigas no interior do espaço, tendo-se comprovado com o acolhimento.
A fotografia: Simboliza o empenho de todo o Bloco no esclarecimento das pessoas para a necessidade de voltar a ter na Assembleia quem as defenda.