Chega responsabiliza Albuquerque e Montenegro pelo “caos político”
O Chega Madeira acusou, hoje, Miguel Albuquerque de, “através de declarações”, tentar culpar o partido pelo “afastamento de bons quadros da política” e “manipular o eleitorado com falácias”. Miguel Castro retribui as acusações e responsabiliza Albuquerque e Montenegro pelo “caos político”.
“Esta acusação não passa de uma estratégia desesperada de quem, depois de anos a alimentar um sistema opaco, procura agora desviar as atenções da sua própria responsabilidade. Se há algo que afasta os portugueses da política, é precisamente a corrupção, o compadrio e o apego doentio ao poder que figuras como Albuquerque e Montenegro representam”, refere o partido em comunicado de imprensa.
“Nem Miguel Albuquerque nem Luís Montenegro podem continuar a enganar os portugueses. Um está mergulhado em suspeitas de corrupção, outro quer manter-se no poder a qualquer custo, agarrado a um Governo em decadência e rodeado de polémicas. Ambos são culpados pelo descrédito da política, e agora tentam usar o Chega como bode expiatório. Não aceitaremos lições de moral de quem destruiu a confiança dos cidadãos nas instituições”, insiste o presidente da Comissão Política Regional do Chega-Madeira, citado na mesma nota.
Miguel Castro diz que Luís Montenegro apresenta-se como “político impoluto”, e tenta manter “uma governação frágil e desacreditada”, demonstrando “uma total falta de respeito pela vontade popular”. Já Miguel Albuquerque, “arguido por corrupção, participação económica em negócio e prevaricação”, tenta “culpar o Chega para desviar atenções do caos que ele próprio criou na Madeira”, reforça.
Foi forçado a demitir-se em Janeiro, voltou a ser censurado no final de 2024, mas continua agarrado ao poder nos bastidores, controlando o PSD-M e tentando manter os seus interesses. A sua governação ficou marcada por favorecimentos suspeitos, ajustes diretos milionários e uma teia de ligações perigosas entre o poder político e grupos económicos. A prova do estado a que levou a Madeira é clara: instabilidade governativa, eleições antecipadas e um PSD incapaz de se libertar das amarras do passado. Agora, tenta reescrever a narrativa, acusando quem sempre denunciou as suas práticas Miguel Castro
O dirigente regional insiste que “o Chega-Madeira não compactua com esta farsa” e reafirma o seu “compromisso com uma política transparente, onde os governantes prestam contas e onde os interesses dos cidadãos estão acima dos jogos de poder”.