Eu Voto! O apelo de Cristina Costa e Silva
Jornalista alerta que "ninguém nasce por nós"
Serão quatro os atos eleitorais a que os madeirenses serão chamados até Janeiro de 2026. Cansados de campanhas, de cartazes que sujam as cidades e as vilas e de promessas escritas na água, venham elas de onde vierem, temos de fazer mais este esforço.
No próximo domingo, temos de ser responsáveis pelo que fazem pela nossa região e não podemos deixar que decidam por nós.
A abstenção é uma tentação, mas não podemos ficar os próximos meses ou anos a lamentar os resultados que surgirem quando podíamos ter feito a nossa parte. Uma parte simples, que demora menos do que um passeio no centro comercial no fim de semana, ou um café numa esplanada. E não dói nada, sobretudo quando não queremos que nos doa nada depois, pela nossa passividade.
Não podemos chegar ao dia 24 a lamentar que o partido A ou o B não ganhou e que o C ou o D é que vão governar. Temos de ser responsáveis. Por um voto se ganha, por um voto se perde. Não é um chavão, é o pedido para que se faça a diferença e se ajude a fazer o que achamos certo.
A teoria de que “o meu voto não vai mudar nada” é uma falsa questão. Vai ajudar a mostrar aos políticos que nós contamos.
Somos números, sim. Os números que deixam ficar tudo como está ou que mudam o estado das coisas. A decisão sobre as nossas vidas não pode pertencer aos outros. Ninguém nasce por nós, ninguém aprende a ler por nós, ninguém casa por nós. Então porque é que os outros devem decidir o nosso futuro por nós? Vamos votar!