Seis das 18 ambulâncias da frota do SESARAM estão inoperacionais
Foram hoje formalmente entregues duas ambulâncias para transporte de doentes não urgentes
Com a entrega, esta tarde, de duas novas ambulâncias para transporte de doentes não urgentes, a frota do SESARAM passa a contar com um total de 18 ambulâncias. Acontece que seis destes veículos encontram-se presentemente ‘encostadas’ devido a avarias, pelo que apenas 12 destes veículos tipo A2, para transporte de doentes em maca ou sentados, estão operacionais.
Os problemas que afectam um terço da frota de ambulâncias do SESARAM não foram tema nas intervenções de Pedro Ramos, secretário regional da Saúde e Protecção Civil, e de Miguel Albuquerque, presidente do Governo Regional, esta tarde, no Hospital Dr. Nélio Mendonça, na cerimónia de entrega das duas ambulâncias, investimento que ascendeu a 114.700 euros (s/iva).
Os dois governantes aproveitaram a ocasião para dar enfase ao investimento do Governo na área da Saúde.
“Estamos a melhorar a humanização dos serviços no que diz respeito ao transporte de doentes”, afirmou Pedro Ramos, ao salientar que o SESARAM “é responsável por 30% destes transportes”, sendo que os restantes 70% destes transportes são assegurados por táxis e uma empresa privada.
“Com a aquisição destas duas ambulâncias a frota do SESARAM fica com 18 ambulâncias no seu total”, declarou o secretário que tutela a Saúde. Só não disse que neste lote seis ambulâncias ‘estão doentes’. Apenas salientou que com os dois veículos entregues “vamos melhorar um pouco todo este transporte”.
A mesma reserva não teve quando se referiu ao chumbo do Orçamento Regional (OR2025). “Estava previsto no novo orçamento do Governo Regional a aquisição de mais oito ambulâncias que vão ter que esperar”, devido à não aprovação do OR2025.
Constrangimento que é transversal na acção governativa do Governo Regional, agora em gestão. “Há toda uma série de intenções e de compromissos que o Governo Regional já tinha assumido com a sua população”, sustentou.
Oportunidade para também enfatizar que o investimento previsto na área da Saúde e Protecção Civil chega aos 553 milhões de euros. “Pela primeira vez o orçamento superava o orçamento da Secretaria Regional da Educação [Ciências e Tecnologia]”, comparou.
Argumentos para concluir que “a Saúde continua a ser um pilar no investimento do Governo Regional”.