ADN não tem intenções de fazer qualquer coligação eleitoral

O ADN não tem intenções de fazer qualquer coligação eleitoral, antes ou após as eleições, e não pretende quaisquer cargos no executivo. "A única coisa que nos interessa é o superior interesse da Região e dos madeirenses e porto-santenses", indica Miguel Pita.
Este esclarecimento em relação à posição do partido surge, de acordo com um comunicado à imprensa, pelo facto de algumas declarações prestadas na RTP-Madeira estarem a ser "enviesada" por outro partido. Em causa está o facto do cabeça-de-lista ter admitido que " Miguel Albuquerque é arguido, mas não foi condenado e se os madeirenses o escolherem, não compete ao ADN ir contra a vontade da maioria e forçar eleições atrás de eleições, mas sim trabalhar em prol do superior interesse da Região e dos madeirenses”
O partido diz ter fortes possibilidades de eleger, nestas eleições, e que por esse facto os opositores políticos estão a querer passar a imagem de que o ADN será uma bengala do PSD.
"O ADN é o único partido que defende o integral cumprimento da Constituição da República Portuguesa, como se viu nos últimos anos, e, consequentemente, defende o Estado de Direito, para o bem e para o mal. Isso significa que, independentemente das opiniões individuais, e nesse ponto, consideramos que o PSD prestou um mau serviço aos madeirenses ao ter escolhido Miguel Albuquerque para ser candidato a presidente da
Região Autónoma da Madeira, a vontade popular expressa nas urnas deve ser respeitada até que exista uma acusação formal e indícios sérios que justifiquem uma tomada de posição diferente. Neste momento, tal situação não se verifica, e o ADN jamais se sobreporá à justiça e à lei", explica Miguel Pita.
O partido afirma que não faz "perseguições judiciais a ninguém sem indícios concretos". No entanto, questiona o porquê de não ter sido solicitado o levantamento da imunidade parlamentar a Miguel Albuquerque. " Não somos nem carrascos, nem defensores de Miguel Albuquerque, mas somos o único partido que ainda defende a ética na política, quando todos os restantes já demonstraram que a única coisa que lhes interessa são os votos, sem se importarem sobre a forma como os obtêm", aponta.