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Madeira

Rampa de acesso à Praia de São Tiago no Funchal vai ser reabilitada

CMF investe 70 mil euros numa obra que tem um prazo de execução de 190 dias

Fotos DR/CMF
Fotos DR/CMF

A Câmara Municipal do Funchal (CMF) anuncia que "vai dar início esta semana à obra de requalificação da rampa de acesso à Praia de São Tiago, um projeto que visa melhorar as condições de acesso ao mar, tanto para os banhistas como para as canoas", num "investimento municipal total de 70 mil euros e um prazo de execução de 190 dias". De acordo com o vice-presidente Bruno Pereira, "a intervenção vai proporcionar um acesso mais seguro e funcional para os utilizadores da praia", promete.

Assim, "o objetivo principal da obra", como realça o autarca, é a "ampliação" da rampa existente, uma vez que "o projeto prevê a sua extensão até atingir a cota de 0,3 metros do zero hidrográfico, garantindo que esta permaneça submersa independentemente das variações da maré. Desta forma, é assegurada a sua utilização contínua, beneficiando tanto os veraneantes que frequentam a praia, como as pequenas embarcações de pesca local, mesmo durante a maré baixa", explica a nota a autarquia.

Refira-se ainda que "a execução do projeto envolve a construção de uma fundação em aduelas pré-fabricadas de betão, que será implantada abaixo do zero hidrográfico. Para garantir a estabilidade da estrutura durante a obra, será necessário implementar um enrocamento de proteção, que ajudará a mitigar o impacto das correntes marítimas". E acrescenta: "Após esta fase, será colocada uma laje de betão que permitirá a regularização e o acabamento da superfície da rampa, proporcionando um acesso seguro e eficiente desde a praia até ao mar".

Realce ainda o facto de a obra, com duração de 190 dias, implica que poderá ainda ser usada no próximo Verão, estando por isso prevista terminar dentro de mais ou menos 6 meses, em pleno Agosto. "Devido ao contexto marítimo da intervenção, o planeamento e a execução das obras estão a ser feitos de forma a respeitar o regime das marés, o que exige uma coordenação rigorosa das operações para minimizar impactos ambientais e otimizar a eficiência da construção", assegura, como que justificando o tempo de execução.

Além disso, "o projeto conta com o acompanhamento arqueológico por parte da autarquia, tendo em conta a proximidade do Forte de São Tiago, um monumento classificado como património histórico. Para garantir a preservação desta área, as autoridades competentes, como a Direção Regional de Cultura (DRC) e a Direção Regional do Ambiente e Alterações Climáticas (DRAAC), deram parecer prévio positivo à obra", concluindo que "esta requalificação é uma reivindicação dos frequentadores da praia, que há muito pediam melhorias nas condições de acesso ao mar".