DNOTICIAS.PT
País

Chega diz que suspensão do controlo de fronteiras é "acto de irresponsabilidade extrema"

None

O deputado do Chega, eleito pelo círculo eleitoral da Madeira à Assembleia da República, Francisco Gomes, criticou esta quarta-feira, 31 de Dezembro, a decisão do Governo da República de suspender durante três meses o sistema europeu de controlo de fronteiras no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, considerando que a medida é “mais uma prova do descontrolo total do governo na política de imigração” e um "erro grave" com consequências directas para a segurança nacional.

Em nota emitida, o parlamentar considera que a decisão representa uma "cedência do Estado que abdica de instrumentos fundamentais de verificação e controlo". Francisco Gomes alerta que a suspensão do sistema reduz significativamente a capacidade do país de verificar antecedentes criminais, identificar riscos de segurança e impedir a entrada de indivíduos potencialmente perigosos.

Suspender o controlo de fronteiras não resolve problemas. Pelo contrário, cria-os! Isto é um convite à entrada de pessoas sem verificação adequada, incluindo criminosos, terroristas e redes internacionais de crime. É um acto de irresponsabilidade extrema! Francisco Gomes,

O deputado afirma que o governo está a tratar Portugal "como um corredor de passagem, colocando a conveniência administrativa acima da segurança dos cidadãos e dos compromissos europeus".

Estão a tratar Portugal como uma sala de espera para delinquentes internacionais. Ao abdicar do controlo, abdica da soberania e coloca em risco a segurança nacional. Mais que incompetência, isto é negligência grave. Francisco Gomes

O deputado considera ainda que a decisão expõe o país "a riscos evitáveis e mina a confiança dos parceiros europeus", defendendo que o Executivo deve ser politicamente responsabilizado pelas consequências.

Quando um Governo escolhe desligar os mecanismos de controlo de fronteiras, sabendo os riscos envolvidos, está a trair o dever fundamental de proteger o país. Esta decisão é tão grave que deveria ter consequências políticas e legais. Francisco Gomes