Albuquerque confiante no cumprimento do prazo do PRR na área social
"Vamos ter que acelerar, não há nenhuma dúvida", disse
O Presidente do Governo Regional da Madeira mostrou-se confiante esta quarta-feira, 3 de Dezembro, no cumprimento do prazo para a execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) na área social.
Durante a cerimónia de inauguração da Casa Esperança, na cidade do Funchal, a comunicação social questionou o governante sobre o processo da criação das 707 camas previstas, ao que Miguel Albuquerque mostrou-se positivo em relação à execução: “Eu acho que vamos conseguir fazer e executar a maioria das camas.”
O líder do Executivo Madeirense reconheceu, contudo, o atraso de alguns projectos que só vão avançar agora “dado ao processo burocrático ser muito complexo”, lembrando que houve também alguns constrangimentos: “A subida abrupta dos preços na construção civil obrigou à adaptação e recanalização de fundos”. Ainda assim, mantém confiança: “As obras estão a andar, alguns projectos estão quase prontos. O prazo é restritivo, Agosto do próximo ano, mas penso que, se a obra estiver no final, ninguém vai alterar nada. Eu tenho fé que vamos cumprir e as instituições estão empenhadíssimas nisso.”
“Vamos ter que acelerar, não há nenhuma dúvida”, disse.
Sobre o nível global de execução, garantiu que “está a correr bem”.
“As verbas do PRR estão asseguradas até ao próximo semestre, inscritas na execução orçamental, e acho que tudo vai correr bem”, apontou.
Na ocasião e também em declarações aos jornalistas, a secretária Regional de Inclusão Trabalho e Juventude, Paula Margarido, sublinhou que, no âmbito do fortalecimento das respostas sociais, houve “uma diminuição das metas”, face ao que estava inicialmente previsto na estrutura de missão. Contudo, garante que o Governo Regional está a trabalhar para que “a maioria dos projectos esteja a finalizar até final de Agosto de 2026”.
“Vamos acomodar o que é possível acomodar e concretizar com maior brevidade. O Governo dá os instrumentos, agora as entidades têm de concluir as execuções dentro dos seus recursos. Tudo faremos para auxiliar e garantir a maior execução possível”, afirmou.
Sobre a necessidade de respostas de maior escala, a governante defendeu que estas permitem “maior eficiência dos recursos humanos”. Em relação à lista de espera para uma vaga em lar, confirmou que os números permanecem “entre 1.300 e 1.500 pessoas”, com variações consoante entradas e saídas, reforçando que a prioridade é trabalhar “com equipas multidisciplinares no apoio domiciliário para retardar ao máximo a ida para um lar.”