O Pai Natal tirou-me os sonhos
Este ano, o Pai Natal não foi meu amigo. Em vez de me trazer a sua habitual prenda, talvez por me ter portado mal, este ano, num intervalo de 4 dias, tirou-me duas esperanças. A primeira, Rui Borges, treinador do SCP de quem até tinha boa imagem, modesto, humilde, com valor e quando se apresentava transmontano, me deixava orgulhoso pelas duas costelas herdadas dos meus pais. A desculpa esfarrapada que arranjou para dizer que não viu o lance polémico que lhe deu a vitória, agora desmentido pelo seu Presidente Varandas, fez ruir tudo que pensava dele. A outra perda, foi o comportamento indigno de Gouveia e Melo de quem tinha boa imagem até ao último debate. Sempre o imaginei como o Almirante Nelson, herói de sua Majestade na Batalha de Trafalgar, e que segundo reza a história e apesar de ser um homem do mar, sofria de enjoos. Desconheço se o nosso Almirante tem o mesmo problema, o que é certo, é que me causou o mesmo conflito com o que vi e ouvi. Também enjoei quando se comportou como outro candidato tão criticado pelos métodos nada nobres que utiliza. A diferença entre o senhor e André Ventura, é nas vossas estaturas, mas quanto ao resto, são parecidos. E já que falo em estaturas, o senhor também leva vantagem em relação ao oponente nesse debate. Só que como diz o provérbio, os homens não se medem aos palmos.
Jorge Morais