Gouveia e Melo garante que coesão territorial "é fundamental" e destaca "importância dos arquipélagos"
Candidato à Presidência da República falou aos jornalistas, esta sexta-feira de manhã, em Santa Cruz. "Com uma boa liderança chegamos lá. Nós não temos de ser pobres, podemos ter uma prosperidade com coesão nacional". garante
O candidato à Presidência da República, Henrique Gouveia e Melo, garantiu esta sexta-feira que “só há coesão social com coesão territorial” e destacou a “importância dos arquipélagos da Madeira e dos Açores”. Em Santa Cruz, onde visitou a Vila Natal, o candidato presidencial garantiu que, caso seja eleito, estará atento a todas as regiões do país. “Queremos coesão social e isso também é coesão territorial, é a segunda vez que venho aqui à Madeira, depois também vou aos Açores, porque quero sinalizar a importância dos arquipélagos que é como um interior desertificado de Portugal”, referiu aos jornalistas.
“Nós temos de olhar para o território como um todo e puxar pelo território e dar o máximo de potencial que o território nos pode dar, isso é que é verdadeiramente olhar para a economia de uma forma diferente. Com uma boa liderança chegamos lá. Nós não temos de ser pobres, podemos ter uma prosperidade com coesão nacional. Não são coisas genéricas, temos de saber qual é o rumo que queremos e o que desejamos”, acrescentou.
Recentemente, o presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, teceu duras críticas aos candidatos presidenciais, afirmando que, quando chegam à Madeira, “prometem mundo e fundos”, mas que, posteriormente, quando surgem necessidades concretas da Região, “já não sabem onde é que fica a Madeira”. "Deve ser para outros para candidatos", responde Gouveia e Melo. “A única coisa que prometo é esperança de um presidente, se for eu o eleito, um dedo de pressão constante para uma boa governação, que vai ser exigente com a governação, e que não está cá para fazer favores a ninguém. Os meus interesses são claros, durante 45 anos defendi o meu país e minha pátria, olhando para o meu país como unido, não tenho partidos no sentido em que tenha de lutar pelo partido A, B, C ou D. Não tenho lealdade partidária, eu olho para a política como o máximo denominador comum e quero verdadeiramente unir os português e já provei que consigo fazer no passado”, concluiu.
Na mensagem de Natal, o primeiro-ministro, Luís Montenegro, pediu aos portugueses uma “mentalidade Cristiano Ronaldo”. Gouveia e Melo considera que foi uma “boa mensagem”. “Todos nós devemos ter uma mente positiva e olhar para o futuro de forma positiva. No entanto, é preciso construir esse futuro. Somos nós portugueses que o vamos construir com as nossas mãos, com as nossas capacidades e com a nossa força de vontade. É isso que muitas vezes falta. Andamos com lideranças erráticas, lideranças, que tem a ver coma governação, em ciclos curtos, e tudo isso nos tem atrasado na curva do desenvolvimento. Portugal está a subir uma montanha e está a subir à velocidade de uma tartaruga. Outros países que entraram depois na Europa sobem uma velocidade de uma lebre”.
Gouveia e Melo passa esta Primeira Oitava na Madeira. Já ao final da tarde desta sexta-feira, a partir das 18 horas, está previsto um contacto direto com a população no centro do Funchal, na Placa Central.
As Eleições Presidenciais estão marcadas para 18 de Janeiro de 2026.