Célia Pessegueiro quer “unir e mobilizar” o PS para preparar os desafios de 2029
Célia Pessegueiro diz-se com vontade de “unir e mobilizar” o PS e acredita que “ainda está tudo por fazer”. A candidata às eleições internadas do partido, que decorrem hoje, julga que a maioria dos problemas da Madeira estão identificados, mas o que está por fazer é encontrar as formas correctas de dar a volta aos problemas e encontrar outras soluções.
A única candidata à liderança do partido esteve, esta manhã, na sede dos socialistas, no Funchal, onde prestou declarações à comunicação social. No entanto, vota apenas na parte da tarde, na Ponta do Sol. Os resultados deste escrutínio só serão conhecidos após as 21 horas, quando encerrar a última mesa de voto.
Apesar da sua condição de candidata única, a socialista mediu uma mobilização dos militantes, já com o intuito de “puxar pelas pessoas, para sentir a união do partido”, começando a construção de algo novo.
Questionada sobre o que espera do seu mandato, assumiu que este é um trabalho para dois anos, a pensar nos dois anos seguintes, por forma a deixar o PS mobilizado para pensar no desafio que tem em 2029.
Célia Pessegueiro assume que o partido enfrenta uma situação de ter menos representação na Assembleia Regional do que aquela que teve noutras alturas, mas afiança que os períodos de “altos e baixos” são uma realidade que faz parte da história. Nesse sentido, é seu objectivo “por o partido numa situação em que volte a disputar as eleições, para ter condições para ser uma alternativa”. Esse é um trabalho a desenvolver nestes dois anos, para que seja uma realidade nos dois seguintes.
Cafôfo diz que sai "em paz" no dia em que Célia Pessegueiro é eleita presidente do PS-M
No dia em que Célia Pessegueiro é eleita presidente do PS-M, Paulo Cafôfo afirma que sai "em paz" consigo e "com todos", sublinhando que o faz "sem sombras, livre de pesos e de mágoas".
Cátia Vieira Pestana indica que desafios das mulheres persistem
Cátia Vieira Pestana assume que os dois últimos anos, atípicos em termos políticos, condicionaram o trabalho das Mulheres Socialistas e assume que a recandidatura é apresentada num sentido de dar continuidade aos projectos anteriormente lançados.
A única candidata a este organismo afirma que estamos a passar momentos difíceis para as mulheres, com ameaças de ideias da direita radical, que começam a consolidar-se e aponta também as propostas do Governo da República para o pacote laboral, que “atingem particularmente as mulheres”. Cátia Vieira Pestana aponta ainda tentativas de silenciar vozes femininas e de condicionar a sua acção, pelo que se justifica a continuidade deste trabalho.
“A luta do feminismo é uma luta diária. A luta pelo lugar da mulher, infelizmente ainda nos dias de hoje, ainda é diária”, indica a candidata a presidente das Mulheres Socialistas da Madeira.
Por outro lado, as Mulheres Socialistas da Madeira regozijam-se pelo facto de, pela primeira vez, a liderança do partido ser assumida por uma mulher. “A Célia Pessegueiro tem sido, na área política da Madeira, uma pioneira”, assume Cátia Vieira Pestana, recordando que a futura líder do partido já foi pioneira quando alcançou a Câmara Municipal e a liderança de uma Juventude partidária.