Bombeiros com dispositivo mínimo sem constrangimentos devido à greve
Adesão na ordem dos 20 a 30% não compromete o socorro e emergência pré-hospitalar
"Não é por ser um dia de greve que as pessoas vão deixar de ser ajudadas por estes profissionais", diz Pábulo Freitas
A adesão à greve dos bombeiros na Madeira está a ter pouca expressão, na ordem dos 20 a 30%, segundo estima o representante do Sindicato Nacional de Bombeiros Profissionais (SNBP), estando a ser garantidos os serviços mínimos no socorro e emergência pré-hospitalar.
“Na nossa classe a adesão à greve não é muito expressiva”, assume Pábulo Freitas, coordenador na Madeira do Sindicato Nacional de Bombeiros Profissionais, fazendo ao DIÁRIO, o primeiro balanço da greve geral dos profissionais das 11 corporações de bombeiros da RAM.
“Temos que garantir sempre o dispositivo operacional para salvamentos, resgates, combates de incêndios, desencarceramentos, os próprios transportes de ambulância urgentes”, explica o dirigente sindical, aludindo aos serviços mínimos que estão a ser assegurados.
A Federação Regional de Bombeiros, que representa todas as associações humanitárias na área de Proteção Civil, comprometeu-se junto da Secretaria Regional da Inclusão, Trabalho e Juventude, a manter um piquete com o dispositivo mínimo nos quartéis da Madeira de modo a garantir a pronta resposta a qualquer cenário de emergência.
“Há que garantir sempre a segurança da população”, reconhece Pábulo Freitas, que estima que a adesão à greve dos bombeiros da Madeira se situe entre os 20 e os 30% durante este dia de greve geral, idêntico ao verificado em anos anteriores.
Até ao momento, os bombeiros não têm sido solicitados para muitas ocorrências, até porque há mobilização para a greve geral, com constrangimentos em alguns sectores e paralisação noutros. “Há menos movimento de pessoas, principalmente a parte da manhã e nota-se menos afluência, principalmente das ambulâncias”, constata o dirigente sindical.
“Temos todos os dias serviço de ambulância, mas neste momento as coisas estão calmas”, acrescenta, dando conta que, até ao momento, não há constrangimentos no socorro e no serviço de emergência pré-hospitalar, nem tem havido muitas solicitações por parte dos madeirenses. Mas se houver, os bombeiros estão prontos.
Deixo aqui um alerta a toda a população: Se houver uma situação de socorro, os bombeiros estão diosponíveis, porque não é por ser um dia de greve que as pessoas vão deixar de ser ajudadas por estes profissionais" Pábulo Freitas