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Madeira

Julgamento de D. Branca de Jesus teve início há 35 anos

‘Canal Memória’ recua a 1990

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O denominado caso da D. Branca do Caniçal iniciou o julgamento há 35 anos, no Tribunal de Santa Cruz, com sala cheia para assistir às declarações da arguida. Branca de Jesus acreditava na ajuda divina para a resolução do seu caso.

Tratou-se de um processo que lesou vários madeirenses, principalmente residentes na freguesia do Caniçal, devido a “empréstimos” com juros a 100%. A mulher já teria sido condenada noutros processos judiciais. Era conhecida como “a banqueira do povo”, mas o julgamento acabaria por decretar 10 anos de prisão.

O caso era em muito semelhante a um outro vivido em Portugal continental. Desta feita, a mulher, também ela continental, veio para a Madeira e afirmava ser herdeira de uma grande fortuna em dinheiro e prédios rústico. No entanto, precisava de desbloquear um processo em tribunal para ter acesso à mesma. Pediu dinheiro emprestado dizendo que depois o devolveria com juros de 100%. Quando o tempo passou e tal não aconteceu, um dos 'investidores' denunciou o caso, que seria então julgado.