José Manuel Rodrigues apresenta números que mostram que a linha ferry é claramente deficitária
"A linha ferry é deficitária e só pode existir se existirem indemnizações compensatórias", afirmou José Manuel Rodrigues.
O secretário regional de Economia assume que "todos queremos o ferry", mas que a linha só poderá funcionar se o Estado pagar indemnizações e se alguma companhia estiver interessada.
José Manuel Rodrigues apresentou números dos anos 2018 e 2019, quando a linha foi subsidiada pela Região, com taxas de ocupação de 44% e 58% respectivamente.
Naqueles dois anos, os passageiros pagaram apenas 58 euros, quando na operação anterior da Naviera Armas a viagem de ida e volta custava 160 euros. Em 2018 viajaram 3.520 passageiros com cada um a ter um custo de 852 euros para a Região.
No final da operação, o custo para a Região foi superior a 10 milhões de euros e o prejuízo do operador foi de 4 milhões.