Deputado do Chega acusa PS "trair Portugal em troca de votos islâmicos"
O deputado madeirense, Francisco Gomes, eleito pelo Chega (CH) pelo círculo da Madeira, "acusou o Partido Socialista de estar a impedir a entrada em vigor da nova Lei da Nacionalidade, recorrendo a um pedido de fiscalização preventiva ao Tribunal Constitucional", lê-se numa nota enviada pelo próprio, salientando que, em sua opinião, "o mesmo não passa de uma manobra desesperada para travar uma reforma que o parlamentar diz ser essencial à defesa da soberania portuguesa".
Segundo Gomes, "a decisão socialista confirma que aquele partido entrou num ciclo de declínio irreversível, procurando agora compensar a perda massiva do eleitorado português através de estratégias de cedência a comunidades islâmicas organizadas, que considera politicamente orientadas e mobilizáveis", opina.
"O PS deixou de ser apenas um partido irresponsável para se tornar numa ameaça direta ao país. Estão a bloquear a Lei da Nacionalidade para proteger o seu comércio eleitoral com estruturas islâmicas. São autênticos vendilhões da pátria, dispostos a trocar Portugal por votos muçulmanos", acredita Francisco Gomes.
O deputado na Assembleia da República frisa que "não é surpresa que dirigentes das comunidades bengalesa e paquistensa sejam próximos do PS e até integrado listas autárquicas socialistas, algo que considera a prova evidente de uma estratégia de sobrevivência baseada na entrega do país a interesses islâmicos", informação que o DIÁRIO não conseguiu confirmar. O certo é que a Comissão Nacional de Eleições estabelece que cidadãos estrangeiros podem candidatar-se às Autárquicas. Ver aqui.
O parlamentar afirma que "o pedido do PS ao Tribunal Constitucional também revela medo e desespero, denunciando aquilo que vê como um ataque frontal à identidade nacional e uma tentativa de manipular o futuro do país para garantir novos bolsões de apoio", acusa.
"O PS está a tentar transformar Portugal numa moeda de troca eleitoral", acredita Francisco Gomes. "Não têm honra, não têm limites e não têm lealdade ao país. Se for preciso entregar a nacionalidade a quem nada tem a ver connosco para salvar o partido, eles fazem-no. O CHEGA está aqui para impedir que Portugal seja vendido por conveniência socialista".