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Madeira

Francisco Gomes acusa direcção do Centro Islâmico da Madeira de lavagem de dinheiro

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O deputado Francisco Gomes, através de comunicado enviado à imprensa, afirma ter exigido ao Governo Regional a suspensão imediata das actividades e iniciativas do Centro Islâmico da Madeira, isto porque o parlamentar afirma que existem "fortes suspeitas de que o secretário da direcção do Centro, Lokman Hossain Bhuiyan, está envolvido em esquemas de extorsão e lavagem de dinheiro".

Na nota enviada à imprensa, o deputado do Chega cita notícia que terão sido veiculadas pela imprensa do Bangladesh, em especial no jornal ‘Dhaka Tribune’, e que colocam em causa a idoneidade e aos antecedentes criminais do secretário da direcção, "sugerindo, também, possíveis ligações entre aquele a movimentos islamitas de cariz violento e radical".

“A Madeira não podre abrir a porta ao cancro do islamismo! O Centro Islâmico de Santa Cruz representa a infiltração do extremismo e o governo regional tem a obrigação de agir sem hesitação, pois está em causa a segurança dos madeirenses", indica o deputado, numa referência a um novo centro, que a Câmara Municipal de Santa Cruz tem vindo a desmentir a existência.

O deputado afirma também ter tido acesso a vários relatórios que indicam que o secretário da direção do Centro Islâmico da Madeira "tem ligações diretas ao Partido Nacionalista do Bangladesh, tendo sido membro do seu comité central e antigo segurança pessoal da líder Khaleda Zia".

Para Francisco Gomes este aspecto constitui factor de preocupação, pois, segundo diz, o Partido Nacionalista do Bangladesh "está envolvido em vários ataques a grupos cristãos e tem laços institucionais fortes a organizações declaradamente terroristas, tais como o Jamaat-e-Islami, classificado como terrorista desde, pelo menos, 2019".

“A Madeira é terra de paz, trabalho e tradição. Não admitimos que o fanatismo islâmico se instale de forma encapotada sob a capa de associações culturais. O islamismo radical não tem lugar nesta terra, nem em Portugal", diz.

O deputado afirma que o Chega “não se calará enquanto o governo regional não agir com firmeza”, exigindo "investigação urgente por parte das autoridades de segurança e fiscalização financeira sobre eventuais ligações entre o Centro Islâmico da Madeira e movimentos extremistas estrangeiros".