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Madeira

Engenheiros visitaram o Centro de Processamento de Banana do Funchal

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Foto DR

A Região Madeira da Ordem dos Engenheiros (RMOE), através do Grupo de Trabalho da Especialidade de Engenharia Agronómica e do Grupo de Trabalho da Especialidade de Engenharia do Ambiente, realizou na tarde do dia 23 de Outubro, uma Visita Técnica ao Centro de Processamento de Banana do Funchal, localizado na freguesia de São Martinho, junto ao Mercado Abastecedor de São Martinho (CAPA), no Funchal.

Esta iniciativa contou com a presença dos Coordenadores dos Grupos de Trabalho da Especialidade de Engenharia Agronómica e Engenharia do Ambiente, Eng.º Joaquim Leça e Eng.ª Carina Gomes de Freitas, respectivamente, e de Membros das Especialidades de Engenharia Agronómica, Ambiente e Mecânica, e outros interessados.

Em comunicado, a Ordem dos Engenheiros, sublinhou que, durante a visita, foram abordados diversos assuntos, como a importância das instalações inauguradas em Setembro de 2023, que vieram dar resposta às necessidades actuais e futuras, no que diz respeito à comercialização da banana, a automatização de processos de embalamento, pesagem, lavagem, paletização, entre outros, sendo que a intervenção humana é determinante para a seleção da banana, quer para a que é produzida no modo de produção convencional, quer para a obtida no modo de produção biológico,em três categorias: Extra, I e II. Além disso, evidenciou que  “as bananas que não reúnem as características para fazer parte das categorias de qualidade atrás mencionadas, e que estejam em boas condições de consumo em fresco, são aproveitadas para doação, a cerca de 50 instituições de solidariedade social da Região”. Por último, “todos os resíduos provenientes dos cachos , têm aproveitamento para, por exemplo, serem utilizados como rações ou como complemento alimentar para bovinos, ou depois de triturados, serem posteriormente incorporados para compostagem”.

O comunicado destaca que o Centro de Processamento de Banana do Funchal aumentou a capacidade de recepção e expedição das produções regionais, podendo processar até 120 toneladas de banana por dia. O espaço permite que os produtores acompanhem as etapas de recepção, pesagem, selecção, embalamento e expedição.

Lê-se, ainda, que a produção regional de banana mantém-se estável, apesar da redução de algumas áreas agrícolas, devido à continuidade da colheita ao longo do ano, ao escoamento assegurado e à estabilidade do preço pago ao produtor. O aumento das temperaturas tem ainda promovido a expansão da cultura para zonas mais elevadas, entre os 300 e 400 metros de altitude, nomeadamente na freguesia do Estreito de Câmara de Lobos, onde vinhedos têm sido reconvertidos em bananais.

A nota enviada salienta, por fim, que o Centro de Processamento adopta soluções de economia circular, com a valorização dos resíduos orgânicos para alimentação animal e fertilização dos solos, reduzindo o desperdício e promovendo o aproveitamento dos recursos naturais disponíveis.