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Madeira

Sindicato considera novo CCT prejudicial para os motoristas

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Foto Arquivo

O Sindicato Nacional dos Motoristas e Outros Trabalhadores (SNMOT) diz que o Contrato Colectivo de Trabalho (CCT), assinado entre o STRAMM/FECTRANS e a ACIF e publicado a 30 de Setembro no JORAM, "foi, no mínimo, feito com os pés, por gente que não tem o mínimo respeito por quem trabalha".

Segundo o SNMOT, este acordo representa um retrocesso sem precedentes nos direitos dos trabalhadores do sector dos transportes colectivos rodoviários privados de passageiros.

Entre as medidas mais contestadas, o SNMOT destaca a cláusula que obriga todos os trabalhadores "a só poderem terminar o serviço após serem rendidos, com uma excepção introduzida que ninguém sabe o que é". 

Outra medida criticada pelo SNMOT refere-se à Cláusula 19.ª, relativa ao Tempo de Disponibilidade. O sindicato considera esta alteração uma "oferta de bandeja aos patrões", sublinhando que a medida resulta num prejuízo financeiro significativo para cada motorista, muito superior aos "65 euros mensais" que tiveram de aumento no seu vencimento.

O sindicato apela a todos "para não assinarem documento nenhum" ou aderirem a este acordo.