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Madeira

Militares madeirenses vão integrar a Força de Reacção Rápida da União Europeia

Empenhamento ocorrerá em 2026, ano em que outros 30 militares da Região também participam numa acção do flanco leste da NATO, na Roménia

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Os militares madeirenses vão continuar a integrar forças internacionais no próximo ano.

Isso mesmo foi garantido pelo comandante do Regimento de Guarnição n. 3 (RG3), unidade do Exército que hoje assinala o seu 32. aniversário.

Na ocasião, Musa Gonçalves Paulino deu conta do "ligeiro incremento" no número de acções em que os militares desta unidade estiveram envolvidos no corrente ano. Perspectivando 2026, o coronel destacou o empenhamento de uma companhia de 120 militares no âmbito do European Union Battle Group (EUBG), que será liderado por uma brigada 16 das Canárias. Esta força de intervenção rápida da União Europeia irá iniciar os treinos no início do próximo ano, naquelas ilhas espanholas, de modo a estar em prontidão no segundo semestre de 2026, pelo período de um ano, podendo ou não ocorrer empenhamentos.

A par desse envolvimento, no segundo semestre do próximo ano, um pelotão de 30 militares madeirenses irá integrar, novamente, uma companhia que será empregue na Roménia, no flanco leste da NATO. Neste caso, o aprontamento ocorrerá igualmente no início do ano.

Musa Paulino, aos jornalistas, disse que estas missões internacionais "são de extrema importância", porque demonstram a prontidão das forças da Região, permitindo a interoperabilidade com outras forças. Destaca, também, os ganhos de experiência ao integrarem estas missões, aspectos que foram, da mesma forma, evidenciados por Rui Ferreira, tenente-general que comanda as Forças Terrestres do Exército Português, que está na Madeira para participar nas comemorações que hoje decorrem.

Na cerimónia onde participaram Ireneu Cabral Barreto, Representante da República para a Região Autónoma da Madeira; Rubina Leal, presidente da Assembleia Legislativa da Madeira; e José Manuel Rodrigues, secretário regional de Economia, em representação de Miguel Albuquerque, presidente do Governo Regional; entre outras entidades civis, militares e religiosas, foi realizada uma pequena demonstração das capacidades da Zona Militar da Madeira. 

O momento serviu, igualmente, para distinguir militares no activo ou na reserva, nomeadamente alguns que serviram no Ultramar.

O comandante do RG3 garante que os 300 militares que estão afectos à unidade são suficientes para o cumprimento da missão que lhe está atribuída.