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Madeira

PCP questiona sobre camas prometidas para a rede de cuidados continuados

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Num comunicado enviado às redacções, o PCP questiona pelas camas para a rede de cuidados continuados, que foram prometidas pelo Governo Regional. "Muitas das camas em contexto hospitalar no Serviço Regional de Saúde, destinadas a doentes agudos estão ocupadas por pacientes com altas problemáticas segundo o SESARAM são mais de 230 camas, ou seja,  36% das camas hospitalares ocupadas por doentes com alta clínica mas que não têm para onde ir principalmente por falta de resposta pública, que estão a condicionar a resposta clinica do SESARAM".

Esclarece que existe doentes, há anos, no Hospital dos Marmeleiros, "sem ter para onde ir e que  esta semana foram retirados das enfermarias e colocados nos corredores". 

"A 21 de maio de 2024 o Governo Regional assinou um protocolo com 3 unidades privadas  no valor de 20 milhões de euros para garantir 219  novas camas na rede de cuidados continuados. A pergunta que se coloca é onde estão essas camas?", questiona. 

Diz, ainda, ao Lar da Bela Vista foi feita a "promessa de obras de beneficiação da infraestrutura para garantir um maior numero de utentes, mas ao fim de um  ano tudo continua na mesma."

"Foi anunciado a remodelação da Escola de São Jorge em Santana para Lar de Idosos a estar concluído no inicio de 2024, com a capacidade para 72 utentes, mas as obras ainda nem começaram", acrescenta. 

"Se o que foi anunciado pelo Governo Regional fosse minimamente cumprido esta crise no Serviço Regional de Saúde certamente estaria minimizada", defende o partido. 

"Não é aceitável que todos os anos por altura do pico da gripe estejamos a discutir os mesmos problemas há décadas, devido ao facto do Governo Regional  por opção política e ideológica pretende transformar os cuidados continuados e  os cuidados às pessoas de terceira idade num negócio que já ficou provado que os privados não conseguem ou não querem dar resposta. Custa  muito mais caro financeiramente, mas também a nível de salvar vidas, manter os doentes com altas clinicas nos hospitais em vez de assegurar uma resposta social", remata.