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Madeira

Chega considera que crise de natalidade resulta dos "ataques do Estado" à família

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O Chega afirma que a crise de natalidade que presentemente afeta o país resulta dos ataques políticos e morais que o Estado tem vido a promover contra a família e contar o papel central que a mesma deve desempenhar na sociedade portuguesa. Francisco Gomes, deputado à Assembleia da República, eleito pela Madeira, aponta o facto de que "mais de 40% dos nascimentos ocorridos em Portugal são de crianças com pais estrangeiros".

“Ao mesmo tempo que assistimos a cada vez mais nascimentos de crianças com pais estrangeiros, os casais portugueses têm cada vez menos filhos, têm filhos cada vez mais tarde e um terço dos jovens que cá nasceram estão já a viver no estrangeiro, incluindo um terço de mulheres em idade fértil", disse Francisco Gomes.

O deputado considera que , o país caminha gradualmente para um ponto em que os cidadãos que nasceram no país e que se identificam com a língua, tradições, cultura e História de Portugal serão uma minoria no meio de um mar populacional terceiro-mundista. Para o deputado, essa situação está associada aos ataques que certos partidos, em particular de Esquerda, têm implementado contra a família tradicional e a sua posição da sociedade.

“Para o Chega, a família é o centro de tudo e a célula fundamental a partir da qual tudo tem de ser pensado, desde a Educação e a Saúde à Economia e Coesão Social. Mas, a Esquerda radical que tanto tem influenciado o país nos últimos anos tudo tem feito para vulgarizar a família, para dizer que a família pode ser tudo e mais alguma coisa e, acima de tudo, para destruir o papel que a família tem obrigatoriamente de ter na formação ética e moral das gerações mais novas", diz.

Por isso, o partido propõe combater activamente os estereótipos contra a família, reforçar a protecção à mulher grávida, aumentar os benefícios fiscais às famílias, reconhecer o tempo investido a cuidar de descendentes para efeitos de reforma e garantir a participação dos pais no processo educativo, assegurando que os filhos não são expostos a conteúdos e actividades que extrapolam os fins escolares.

“O nosso compromisso é claro e é com as famílias portuguesas. São elas que nos dão alma para lutar por um país melhor, onde as famílias recuperaram o papel central que é seu por direito e não são violentadas como têm sido pela cultura desprezível, destrutiva e ignorante que os fundamentalistas da Esquerda querem impor no país a todo o custo", termina.