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Madeira

Funchal foi a cidade onde a taxa de esforço para arrendar casa mais aumentou

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O Funchal foi a cidade onde a taxa de esforço para arrendar uma casa mais aumentou no último ano, passando de 75% no primeiro trimestre de 2023 para 93% no mesmo período de 2024, aumentando 18 p.pm revela o Idealista.

Entre os maiores aumentos das taxas de esforço para arrendar a casa no último ano está ainda Beja (13 p.p.), Santarém (10 p.p.) e Braga (7 p.p.). Seguem-se Setúbal (6 p.p.), Vila Real (4 p.p.), Lisboa (4 p.p.), Coimbra (4 p.p.), Castelo Branco (4 p.p.), Portalegre (4 p.p.), Viana do Castelo (3 p.p.), Bragança (2 p.p.) e Leiria (2 p.p.). Já em Viseu e Évora a taxa de esforço não variou durante este período. Por outro lado, a taxa de esforço diminuiu na Guarda (-12 p.p.), Ponta Delgada (-7 p.p.), Porto (-3 p.p.), Faro (-2 p.p.) e Aveiro (-1 p.p.).

De acordo com o Idealista, o Funchal é a cidade que requer o maior esforço por parte das famílias para arrendar uma casa, sendo necessário destinar 93% dos seus rendimentos. Segue-se Lisboa (86%), Porto (71%), Faro (66%), Setúbal (59%), Braga (56%), Viana do Castelo (54%), Santarém (51%), Évora (51%), Aveiro (49%), Leiria (45%), Ponta Delgada (45%), Coimbra (44%), Viseu (43%), Beja 41%) e Vila Real (40%).

Já as cidades onde as rendas da casa pesam menos nos rendimentos familiares são Guarda (26%), Portalegre (32%), Bragança (34%) e Castelo Branco (38%). De referir que todas as capitais de distrito, com a excepção da Guarda e Portalegre, apresentaram taxas de esforço superiores ao recomendado, de 33%.

A percentagem de rendimentos que as famílias devem destinar para comprar uma casa, aumentou em todas as capitais de distrito num ano, com excepção de Ponta Delgada, onde passou de 56% no primeiro trimestre de 2023 a 55% no mesmo período de 2024, diminuindo 1 p.p.

Por outro lado, foi em Faro onde a taxa de esforço mais aumentou, passando de 82% a 104%, originando um aumento de 22 p.p. Seguem-se os aumentos da taxa de esforço no Funchal (21 p.p.), Lisboa (20 p.p.), Leiria (12 p.p.), Viana do Castelo (11 p.p.), Porto (10 p.p.), Viseu (9 p.p.), Bragança (8 p.p.), Setúbal (8 p.p.), Braga (8 p.p.) e Coimbra (7 p.p.).

As cidades onde a taxa menos cresceu entre estes dois momentos foram Vila Real (2 p.p.), Beja (2 p.p.), Évora (2 p.p.), Guarda (3 p.p.), Aveiro (4 p.p.), Santarém (4 p.p.), Castelo Branco (4 p.p.) e Portalegre (6 p.p.).

No início de 2024, a cidade com a maior taxa de esforço para comprar casa foi o Funchal (108%), seguido por Faro (104%), Lisboa (101%), Porto (80%), Aveiro (69%), Viana do Castelo (60%), Braga (60%), Ponta Delgada (55%), Leiria (53%), Évora (50%), Viseu (49%), Setúbal (48%), Coimbra (46%) e Vila Real (36%).

Por outro lado, verifica-se que há seis capitais de distrito onde é possível comprar casa com uma taxa de esforço inferior à recomendada de 33% (em que a prestação da casa pesa menos de um terço do rendimento disponível da família): Bragança (30%), Santarém (30%), Beja (24%), Castelo Branco (22%), Portalegre (21%) e Guarda (18%).