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Madeira

Bombeiros protestam junto à Assembleia Legislativa

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Vários bombeiros das Associações Humanitárias dos Bombeiros Voluntários da Madeira estiveram, esta tarde, em protesto em frente à Assembleia Legislativa da Madeira.

Ao DIÁRIO, Costa Velho, secretário geral nacional do Sindicato Nacional da Protecção Civil explicou o que os elementos de vários corpos de bombeiros pretendiam com esta manifestação: "Há bombeiros que vão agora para a reforma, que têm 37 anos de serviço, que têm 65 anos de idade e estão na mesma posição salarial que estavam como quando entraram na profissão", começa por relatar.

Refere que uma das reivindicações passa pelo pagamento do subsídio de turno: "Também a questão das associações humanitárias pedirem aos seus trabalhadores para fazerem trabalhos por turnos, que são necessários, porque o socorro é 24 sob 24 horas, mas esquecem-se que as associações têm de pagar o subsídio de turno aos bombeiros. Está na lei e é isso que nós queremos, obrigar a cumprir a lei. Não queremos que deem aos bombeiros nada que não tenham direito", disse Costa Velho. 

Uma outra questão diz respeito ao novo estatuto do bombeiro que 'caiu por terra' com a queda do Orçamento Regional. "Nós queremos o estatuto profissional para todos os bombeiros do país", confirmou o secretário geral do sindicato. 

"Nós queremos a equiparação salarial dos bombeiros profissionais, quer na reforma que não é matéria regional, mas sim da República, quer do estatuto profissional e de algumas regalias que os bombeiros sapadores têm e estes não, quando têm todos a mesma formação", vincou o responsável. 

O protesto, organizado pela delegação da Madeira do Sindicato Nacional de Protecção Civil, sob o mote 'Trabalho igual, salário igual', estava marcado inicialmente para ser uma greve, contudo esta teve de ser cancelada. "Tínhamos marcada uma greve de 24 horas mas não fizemos porque quer o Governo quer as Associações Humanitárias disseram que não havia gente para fazer greve. Disseram que já estavam nos mínimos dos mínimos das associações e que, por isso, não podia ser. Nós cancelamos a greve, mas não cancelamos a nossa luta", rematou Costa Velho.