O Representante da República mostrou nesta sexta feira que não tem poder nenhum e que o seu cargo não faz falta.

Há mais de duas semanas que toda a gente sabe quais são as posições da Oposição e dos partidos da Maioria. E só depois da última audiência nesta sexta feira o Representante vem dizer que vai pedir uma reunião ao Presidente da República que deverá acontecer no prazo de uma semana. Ora, o Representante que já sabia que não tinha coragem para decidir sozinho, já devia ter agendado essa reunião para segunda feira e decidir se continua um governo de gestão ou se convida o PSD a formar governo. Contribuindo para o atraso da vida da Madeira o Representante anda muito devagar com esta triste situação. É um marasmo. Só com insistência de Miguel Albuquerque, à segunda vez no espaço de uma semana, o Representante aceitou a demissão. Levou 4 dias para ouvir os partidos e agora vai de “férias de carnaval” quando nem feriado existe na terça feira. Ou seja não faz falta. Se não existisse Representante, os partidos tinham ido a Lisboa e Marcelo já tinha decidido o que agora vai decidir, com duas semanas de atraso. E temos um Palácio, orçamento e mordomias para um gabinete que não tem coragem, nem celeridade para agir. Este caso tinha servido para o Representante justificar o cargo, mas nem assim.

J. L.